Não é apenas Marc Márquez que está de saco cheio da Honda. De acordo com a imprensa espanhola, Joan Mir já teria jogado a toalha e estaria negociando a vaga de Franco Morbidelli na Yamaha para 2024.
Campeão em 2020 com a Suzuki, Mir chegou à Repsol Honda esse ano cercado de expectativas. Mas a temporada tem sido um desastre, com apenas cinco pilotos somados e muitas quedas, a última tirando-o das três últimas etapas, na Itália, Alemanha e Inglaterra.
Aliás, parece que as palavras do diretor da Honda, Alberto Puig em Assen não foram para Marc Márquez, que deve continuar em 2024, mas para Mir, que está apenas na está na 26ª posição da classificação geral, apenas à frente de Stefan Bradl, Iker Lecuona e Pol Espargaró.
As últimas informações indicam que Mir não tem mais vontade de subir em uma moto em que já não confia e, mesmo com um contrato válido até o fim de 2024, uma ruptura estaria sendo analisada, até para a segunda metade da temporada. Em seu lugar entraria provisoriamente Iker Lecuona.
Para 2024, a Honda promoveria Alex Rins, atualmente na equipe satélite LCR. O espanhol foi o único capaz de vencer com a RC213V esse ano, no GP dos EUA. Além disso, ele tem se mostrado muito interessado em desenvolver a moto e defendeu a Honda das críticas recentemente.
Quanto a Mir, sua nova equipe seria a Yamaha, pois o contrato de Franco Morbidelli encerra-se em dezembro desse ano e as duas partes não demonstram interesse em continuar. O destino do italiano parece estar cada vez mais próximo da Gresini Racing, na vaga de Fabio Di Giannantonio.
Dono de um estilo de pilotar suave e fluído, Mir – em teoria – se adaptaria rapidamente à Yamaha, cuja motocicleta é conceitualmente muito parecida com sua antiga Suzuki GSX-RR. As negociações durante as férias de verão, esse mês, sem dúvida, serão decisivas para o seu futuro.