Joan Mir somou pontos importantes com a 12ª posição no GP de Portugal, no último domingo (24), mas sabe que isso aconteceu mais por sorte do que pelo desempenho de sua Honda.
A Honda teve imensos problemas no circuito de Portimão. Todas as quatro motos se classificaram nas quatro últimas posições do grid de largada e ainda estavam lá no desenrolar da corrida, apenas com Mir conseguindo chegar um pouco mais a frente, na 12ª posição.
Mas o resultado só foi possível graças a acidentes de vários pilotos que iam a sua frente, como Maverick Viñales (Aprilia), Pecco Bagnaia (Ducati), Marc Márquez (Gresini) e até Raul Fernandez (Aprilia), outro que estavam com um ritmo melhor.
“Temos que ser realistas, terminei em 12ª porque alguns dos pilotos que corriam na frente caíram. Mas de onde viemos na sexta-feira é um resultado positivo. Estou redescobrindo as sensações e posso dar o meu melhor com o pacote que temos“, disse Mir tentando soar otimista.
“Fiz uma boa largada e, apesar de ter tido um contato com Morbidelli, dei tudo e tive uma corrida progressiva“, contou o campeão de 2020. “Foi bastante difícil gerir todos os danos, mas mesmo assim conseguimos acompanhar o ritmo dos pilotos que lutavam pelo Top 10. Isso torna a corrida divertida, porque você vai cada vez melhor.“
Depois de ter largado apenas em 20ª, Mir aponta que a Honda precisa melhorar urgentemente na classificação “para evitar esse tipo de incidente“. Mas sua mentalidade está positiva: “nossa atitude agora está correta. Estou gostando das corridas e veremos como vão as coisas em Austin“, encerrou.