Depois de somar apenas 28 pontos em nove etapas disputadas, Andrea Iannone não está em situação nada fácil na Suzuki. Apenas na 16º posição no campeonato, o italiano admite a pressão, mas afirmou que já passou por essa situação antes.
Após três anos na Ducati, Iannone ingressou na Suzuki esse ano, com a missão de substituir Maverick Viñales. O melhor resultado conquistado até aqui, no entanto, foi apenas um sétimo lugar no Grande Prêmio dos Estados Unidos, em Austin. As quedas, por outro lado, foram muitas.
“Esta é a pausa de verão mais grave da minha vida. Nunca entrei de férias em dificuldades tão grandes. É um verdadeiro peso sobre meus ombros, porque eu realmente desejo alcançar resultados significativos. Mas são lições de vida que nos ajudam a crescer“, confessou Iannone ao Speedweek. “Treino mais com o objetivo de trazer a Suzuki ao topo. No ano passado, as regras tinham menos restrições, mas a máquina tem uma boa base e pode ser competitiva“, ainda acredita o italiano.
“Infelizmente caí em Sachsenring, mas eu estava tentando garantir o melhor resultado possível“, explicou. “Em 2013 eu vim com mais problemas para a Ducati, como eu tenho hoje. De certa forma, eu vou por um caminho já trilhado. Então, eu não estou muito preocupado. Além disso, eu acredito na minha equipe e as pessoas ao meu redor“, frisou.
Iannone também aproveitou para responder às críticas de Kevin Schwantz. O campeão de 1993 disse ao jornal Gazzetta dello Sport que o piloto estava cometendo um erro ao pilotar a Suzuki como sua antiga Ducati. “Eu sempre respeitei Kevin. Ele pode dizer o que ele pensa. Mas teria preferido se ele tivesse falado cara a cara comigo – como um pai para seu filho“, disse diplomaticamente.
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