A Husqvarna apresentou a equipe para competir na 46ª edição do Rali Dakar, que começa em 5 de janeiro. Apenas o argentino Luciano Benavides defenderá as cores da marca no evento.
O motivo foi a saída de Skyler Howes, em junho desse ano, que passou a integrar a equipe da Honda. A Husqvarna, por outro lado, decidiu não assinar com um sucessor e não tem sido um problema, já que ganharam o Campeonato Mundial de Rally Raid em 2023.
“Tinha 14 anos quando percebi que queria ser piloto do Dakar. Lembro-me de assistir ao Dakar em Salta. Foi uma experiência louca ver todos os melhores pilotos correndo tão perto de casa. Naquela altura ainda andava de enduro e lembro-me que um dia quis fazer rali – e agora estou aqui”, disse Benavides.
“O Dakar do ano passado mostrou-me que tenho tudo para vencer. Vencer a sexta etapa mudou a minha opinião e perspectiva sobre as corridas e confirmou-me que tornar-me vencedor do Dakar é o meu sonho. Todos os dias eu acordo e penso nisso! Farei o meu melhor para realizar o meu sonho porque isso é algo para o qual venho me preparando durante toda a minha vida“, completou confiante.
“Vencer o mundial com Luciano este ano foi incrível! Agora, a caminho do Dakar, Luciano tem sido super-rápido nos testes, a sua velocidade é incrível e ele está claramente muito confiante na moto“, disse o diretor da equipe, Andreas Hölzl. “Ele deu um grande passo em frente na sua pilotagem, por isso, com a confiança do título mundial atrás dele, acho que ele pode se sair muito bem.“
Apesar da equipe pequena, a Husqvana faz parte do Pierer Mobility Group, a mesma empresa que gerencia as marcas KTM, GasGas e MV Agusta. A moto, portanto, nada mais é do que uma KTM 450, igualzinha a de Toby Price e seu irmão Kevin Benavides.
O Dakar começa em 5 de janeiro, na cidade de AlUla e termina no dia 19, em Yanbu, às margens do Mar Vermelho. Será o quinto ano e talvez o último na Arábia Saudita, mas apesar disso, 60% do percurso desse ano é novo. Serão cerca de 5.000 km de trechos cronometrados.