Honda tira mais de um segundo de desvantagem em Sepang: “nos aproximamos deles”, disse Mir

Não há dúvidas de que o império contra atacou nos testes de Sepang essa semana. Com uma Honda RC213V extremamente modificada, Joan Mir ficou entre os 10 primeiros e tirou quase um segundo de desvantagem. Mas o espanhol disse que ainda falta muito.

Mir foi consistentemente mais rápido que os seus companheiros de marca e, tal como ontem, terminou o terceiro dia na 10ª posição na tabela de tempos, com o surpreendente tempo de 1min57s374. Para se ter uma ideia, na corrida realizada em novembro, sua melhor volta rápida foi 1min58s440.

“Se olharmos para os números brutos, podemos ver que fomos muito mais rápidos do que no ano passado. Eu chegaria ao ponto de dizer: demos um grande passo. Temos que estar felizes com isso. Mas como Repsol Honda não estamos onde queremos estar. 1:57.3 hoje foi um bom tempo de volta. Com o segundo jogo de pneus novos, cai na última curva da volta porque perdi a frente. Talvez eu tivesse encontrado mais alguns décimos“, disse Mir em Sepang.

De acordo com Mir, a melhora não foi apenas em volta lançada, mas também em modo de corrida. “Sempre que comecei a forçar, o tempo veio. Você não dirige 1:57,3 aqui todo o tempo. Depois do modo de ataque fiz 10 voltas seguidas. Meus tempos foram de 1:58. Bagnaia e Martin, que estavam na pista ao mesmo tempo, marcaram tempos médios de 1:58. Claro, eles também melhoraram. Mas, em comparação, demos o maior passo em frente. Nos aproximamos deles“, destacou.

Mir também parece ter gostado do novo motor, especialmente a sua resposta. “Como você sabe, reclamei muito disso no ano passado. Fui mimado pela Suzuki. Agora a Honda também parece harmoniosa. Posso usar o acelerador de uma forma que me pareça natural.” A potência da Honda chamou atenção até dos rivais.

Mas acima de tudo, o que se viu em Sepang foi um Joan Mir renovado e emergindo como líder da HRC, algo que parecia destinado a Luca Marini: “As mudanças na estrutura da equipe estão dando frutos. E no Japão eles fazem um trabalho fantástico. No Catar estamos recebendo peças novas novamente. Estou feliz porque vejo que algo está se movendo“, sorriu satisfeito.