A Honda já está começando o divulgar em suas redes sociais a chegada de um novo modelo retrô que deve ser lançado no salão de CIMAMotor, na China, na semana que vem. Ao que tudo indica, trata-se de uma CB 500 com motor de quatro cilindros.

O modelo já circulava na Ásia como um rumor há anos, mas agora ganhou uma forma mais concreta no início de setembro de 2025, quando a Honda divulgou uma primeira imagem teaser, mostrando claramente uma motocicleta retrô, típica da linha CB dos anos 1970.
Segundo relatos, a moto será chamada de CB 500 SF (de Super Four), baseada na CB 400 Super Four japonesa, que tem sido muito popular lá e em outros países asiáticos desde o início da década de 1990. Mas a versão retrô não está disponível nova há vários anos.
A nova motocicleta vai ser produzida na China, hoje o segundo maior mercado do mundo (atrás da Índia) através de uma joint venture que a marca tem com a Wuyang. Daí a preferência por apresentá-la no Salão de CIMAMotor, em Chongqing, na próxima sexta-feira (19).
De acordo com a imprensa alemã, a nova Honda CB 500 SF foi projetada principalmente como um modelo retrô “premium” para o mercado chinês, tanto que contém caracteres chineses na carroceria. Mas versões futuras para exportação são possíveis e prováveis, inclusive para a Europa e Japão.

Curiosamente, uma cópia chinesa, a ZXMoto 500 F, foi revelada antes do esperado e pode antecipar muitos detalhes da própria Honda, como motor de quatro cilindros de 470cc, aproximadamente 75 cv a 12.000 rpm e 175 kg com tanque de combustível de 15,5 litros cheio.
Durante a década de 70 do século passado, motores de multicilíndricos foram muito populares na Honda, graças ao sucesso da CB 750F. Depois desta surgiram a CB 400F, CB500F, CB 600F e CB900F, para não falarmos da poderosa CBX 1050, com um propulsor de seis cilindros transversais.
Por falar em motos grandes, a nova Honda CB 1000F (versão retrô da CB 1000 Hornet), já apresentada durante as 8 Horas de Suzuka, em agosto, também deve ser lançada na China e dentro de dois meses, na Europa, através do Salão de Milão. Sinal dos tempos?