Lucas Carioli Houve um tempo em que scooters eram menosprezadas no Brasil. Mas esse tempo parece ter ficado definitivamente para trás. A Honda informa que atingiu a marca de 500 mil scooters montados no país e este é o segmento que mais cresce.
No último ano, foram cerca de 70 mil unidades comercializadas pela Honda e 120 mil em todo mercado. A marca japonesa detém quase 60% das vendas e é líder absoluta, com cinco modelos: Elite 125, PCX 150, Forza 350, X-ADV 150 e X-ADV 750cc.
A crescente demanda por mobilidade nas grandes cidades explica a procura pelas scooters como solução de transporte urbano. Cada vez mais presentes nas ruas de todo o Brasil, os modelos conferem agilidade e economia ao usuário, encurtando significativamente custo e tempo nos deslocamentos.
“As scooters estão redefinindo a mobilidade urbana brasileira, com novos usuários e usuárias ganhando destaque sobre duas rodas nas ruas do país. O veículo ocupa menos espaço, é amistoso, versátil e econômico, um exemplo de mobilidade do futuro no presente”, afirma Marcelo Langrafe, Diretor Comercial da Moto Honda e CRM da Honda South America.
A história da Honda do Brasil com as scooters começou em 1994, com o modelo CH 125 Spacy, que tinha um design futurista, transmissão automática e farol fixo na carenagem. Com um motor 4 tempos e 124 cm³, chegava a rodar 30 km com um litro de gasolina.
Em 2009, a Honda introduziu ao mercado o Lead 110, modelo com transmissão automática CVT, freios combinados (CBS) e ainda tinha compartimento sob o banco para até dois capacetes abertos, além de um porta-objetos no interior do escudo frontal.
Em 2013, o PCX 150 inovou ao trazer, além de motor com injeção eletrônica, o sistema start-stop, que desliga o motor automaticamente em marcha lenta, até então inédito para motocicletas. Em 2016, foi a vez do SH 300i e, no ano seguinte, a versão de entrada, a SH 150i.
