O gerente da Repsol Honda, Alberto Puig comentou hoje (19) sobre o estado de Marc Márquez, que não apareceu para disputar as duas últimas etapas do ano, nem os testes coletivos em Jerez.
De acordo com os primeiros comunicados da equipe, Márquez caiu quando realizava um treino de motocross perto de sua casa, logo após a sua vitória no GP da Emilia Romanha. O espanhol teria batido a cabeça e sofrido uma pequena concussão, passando a ter diplopia, ou visão dupla, como já havia acontecido em 2011.
“O importante é saber como ele está. E ele é mais ou menos o mesmo como explicamos [em Portimão e Valência]. Ele precisa de um tempo para descansar, se recuperar e ver se toda essa área ao redor do olho está ficando menos inchada, descendo e ficando mais calma. Depois vamos ver“, disse Puig.
“Perto do Natal teremos outra consulta com o médico e veremos qual é a situação. Depois provavelmente tomaremos decisões sobre quais são as possibilidades. Claro, ele não está feliz por não estar aqui [no teste de Jerez]. Ao mesmo tempo, ele entende que o que precisa agora é descansar e ter paciência, e essa é a situação“, encerrou.
A falta de informações mais completas abriram espaço para diversos boatos. Entre os principais está uma declaração em off de Emilio Alzamora, de que Márquez teria batido o braço lesionado. No entanto, em uma publicação recente nas redes sociais, o piloto aparece sem qualquer lesão aparente, na cabeça ou no braço.
Nos testes de Jerez, o trabalho de desenvolvimento do modelo 2022 ficou a cargo de Stefan Bradl e de Pol Espargaró, que também sofreu um forte acidente em Valência, mas conseguiu se recuperar a tempo. A próxima sessão só deve acontecer em fevereiro do ano que vem em Sepang, na Malásia.