Embora a Honda tenha atualizado recentemente a CBR1000RR-R Fireblade, o trabalho na superbike continua. Esses registros de patente revelam os estudos para a implementação de uma nova carroceria aerodinâmica.
Uma das poucas revisões externas do modelo 2024 é adição de novos winglets inspirados na MotoGP, substituindo as versões multicamadas montadas na lateral de sua antecessora, uma solução testada e comprovada no calor da competição.
Isso cria uma importante conexão entre a RC213V de competição e a Fireblade de rua. O problema é que essa solução acrescenta arrasto quando comparado com um design de carenagem mais limpo, além de deixar o visual da moto de rua excessivamente carregado.
O design visto abaixo busca o melhor dos dois mundos, abdicando as asas salientes e reduzindo a área frontal da moto em busca de menos arrasto, ao mesmo tempo em que introduz um design de nariz inovador que visa replicar a força descendente das asas faltantes.
Em essência, a ideia é criar um espaço na própria carroceria, direcionando o fluxo de ar através de uma série de entradas e saídas. Além de deixar o visual da motocicleta de rua mais elegante, a patente afirma que a força descendente gerada é grande.
Ambas as entradas correspondem às saídas na parte traseira da carenagem. O interessante é que os desenhos de patente incluem o piloto como membro aerodinâmico direcionando o fluxo de ar de forma mais limpa sobre e ao seu redor.
Embora todos os desenhos da patente mostrem a carenagem montada em torno de uma CBR1000RR-R, é claramente possível usar a mesma ideia em praticamente qualquer superesportiva, o que pode dar início a uma nova tendência aerodinâmica na Honda.
Além da MotoGP, a Honda precisa urgentemente melhorar a CBR1000RR-R, pois compete no Mundial de Superbike. Desde que voltou oficialmente ao campeonato, em 2020, a marca não conseguiu nenhuma vitória. A última permanece com Nicky Hayden, na Malásia, em 2016.