Embora a situação ainda seja tranquila, a Harley-Davidson registrou mais um pequeno declínio em suas vendas no segundo trimestre de 2017. Com uma queda de 6,7% no mercado global, a marca de Milwaukee já pensa em reajustar sua força de trabalho.
A análise é dos norte-americanos do Asphalt and Rubber, após receber o balanço trimestral da empresa. Ironicamente, a queda mais brusca aconteceu dentro dos Estados Unidos, 9,3%. No exterior, o declínio foi de 2,3% entre abril, maio e junho desse ano.
Isso já se espelhou nas ações da empresa, que caíram mais de 10% e ficaram 8% abaixo do preço de abertura no fechamento das bolsas norte-americanas de ontem (18). A marca espera enviar ainda entre 241.000 e 246.000 motocicletas à seus concessionários ainda esse ano.
No lado financeiro, o impacto aconteceu tanto na receita quanto no lucro líquido, com a Harley-Davidson fazendo $ 258,9 milhões de dólares no segundo trimestre, uma queda de 8,3% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita também caiu, de $ 1,86 bilhão para$ 1,77 bilhão, o equivalente a -5%.
Essa não é a primeira notícia de retração no mercado da Harley-Davidson. As vendas de 2016 já haviam tido queda, de modo que o sinal amarelo já foi acionado em Milwaukee. O CEO da marca, Matt Levatich disse que uma redução em sua força de trabalho poderá acontecer, sem revelar informações específicas sobre isso, no entanto.
Outro indicativo de mudanças no horizonte da Harley-Davidson aconteceu no mês passado com a divulgação dos planos de construção de uma nova fábrica na Ásia, o que muito desagradou os sindicatos norte-americanos. Em meio a tudo isso, a marca também tem sido especulada em uma compra da Ducati, que está sendo vendida pelo Grupo Volkswagen.
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