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Harley-Davidson: “Estamos cobrindo R$ 404 milhões para proteger nossos negócios na Europa”

Lucas Carioli 28 de maio de 2019


O CEO da Harley-Davidson, Matt Levatich disse que eles estão cobrindo um prejuízo de 100 milhões de dólares na Europa (cerca de R$ 404 Milhões) desde que a guerra de tarifas entre o continente e Donald Trump começou. A marca optou por não aumentar os seus preços em um primeiro momento.

As Harley vendidas no mercado europeu virão da fábrica na Tailândia. (Divulgação)

No ano passado, o presidente Donald Trump, insatisfeito com os lucros obtidos decidiu aumentar as tarifas do aço e do alumínio que eram importados aos Estados Unidos em 25% e 10%, respectivamente. Não demorou muito para a União Europeia retaliar com um acréscimo de 31% nas tarifas aos produtos norte-americanos, o que ainda vai subir para 56% nos próximos anos.

A Harley-Davidson é diretamente envolvida, já que boa parte de sua produção ainda é feita nos Estados Unidos, com exceção das unidades produzidas na fábrica da Tailândia. Apesar disso, eles decidiram manter os seus preços antigos e engolir o aumento das tarifas, o que segundo Levatich está custando muito caro para a marca.

“Cerca de US$ 100 milhões (R$ 404 milhões) por ano é o que estamos cobrindo para proteger nossos negócios na Europa“, disse Levatich em um programa da rádio CNBC. O empresário afirma que a decisão de absorver esses custos é essencial para manter sua posição antes da chegada da elétrica LiveWire no território europeu.


Levatich disse ainda  que eles estão atualmente explorando a importação de motocicletas para a União Europeia através de sua fábrica na Tailândia, mas se isso falhar, disse que consideraria ir “através de outro investimento, possivelmente dentro da União Europeia“. Em outras palavras, a fabricação de modelos dentro do continente.

Com as vendas em declínio desde 2016, principalmente nos Estados Unidos, a Harley-Davidson tem segurado seu caixa graças ao mercado europeu, asiático e latino-americano. Eles apostam na LiveWire e na reformulação da empresa para voltar a crescer na próxima década.

A relação entre a Harley-Davidson e Donald Trump tem sido conturbada. Eles se reuniram no começo de 2018 prometendo ajuda mútua, mas logo em seguida, o presidente norte-americano anunciou as novas tarifas, o que supostamente pegou os acionistas de Milwaukee de surpresa.

Depois, foi vez de a Harley-Davidson surpreender Trump, ao anunciar que estaria movendo boa parte de sua produção para a Tailândia. O presidente esbravejou contra a marca nas redes sociais, mas nos últimos meses sinalizou parecer ter entendido a situação da empresa.


Tags: Harley-Davidson Matt Levatich Mercado Notícias

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