A Harley-Davidson anunciou que interrompeu a produção ontem (18) em suas fábricas nos Estados Unidos. A medida foi tomada após um funcionário testar positivo para o COVID-19.
O funcionário não identificado trabalha na planta “Pilgrim Road Powertrain Operations” em Wisconsin, que foi totalmente desinfetada. O fechamento começou no final de 18 de março e está planejado inicialmente até 29 de março.
“Reconhecemos a natureza sem precedentes dessa crise global. Para oferecer a nossos funcionários o melhor suporte possível e seguir as diretrizes de distância social das autoridades de saúde pública, suspendemos temporariamente a maior parte da produção em nossas instalações de produção nos EUA“, disse Jochen Zeitz, CEO interino e presidente da Harley-Davidson. “Continuaremos a monitorar a situação e tomar as medidas necessárias para priorizar a saúde e a segurança dos trabalhadores“.
Além da fábrica no Wisconsin, a planta que produz motores em York, na Pensilvânia também teve a sua produção interrompida como medida de prevenção ao coronavírus. O país já contabiliza mais de 7.000 casos confirmados e quase 100 mortes.
Com vendas e declínio há quatro anos, a crise gerada pelo coronavírus é mais um duro golpe à Harley-Davidson, que transferiu parte de sua produção para a Tailândia para contornar os embargos comerciais entre os EUA e a Europa. O comunicado de imprensa não menciona como está a situação na unidade asiática da empresa.