A Harley-Davidson divulgou hoje (27) os seus resultados financeiros para o primeiro trimestre de 2022. O início de ano foi comercialmente positivo para a empresa norte-americana, com uma melhora global de 2%.
De janeiro a março foram comercializadas em todo o mundo cerca de 45.200 motocicletas Harley-Davidson contra as 44.200 que haviam sido registradas em 2021. O maior crescimento foi registrado Europa e Oriente Médio, região comercialmente conhecida como EMEA.
Na sequência, temos a região do continente Asiático/Pacífico (+16%) e América Latina (+13%), um bom resultado depois do assustador declínio vivenciado nos últimos anos. Curiosamente, a única região que ficou em queda no Q1 de 2022 foi a América do Norte, que vendeu -5% de unidades do que o ano passado.
Também houve uma queda de 16% na receita operacional (US$ 289 milhões), que eles afirmam ser devido ao aumento dos custos da cadeia de suprimentos, à escassez de semicondutores, que ainda continua a ser um problema, e às perdas na divisão de serviços financeiros (receitas abaixo de US$ 86 milhões, -27%).
Este é o segundo ano do plano estratégico The Hardwire (2021-2025), estabelecido pelo CEO Jochen Zeiz que deu uma nova direção à Harley-Davidson. Entre os principais pontos estão o foco nos segmentos mais rentáveis, a redefinição de novos modelos e um forte investimento na nova divisão elétrica LiveWire.
As previsões da Harley-Davidson para o resto do ano projetam um crescimento de receita de 5 a 10% para a divisão de motocicletas, margem operacional relativa de 11 a 12% e investimentos entre 190 e 220 milhões de dólares. A grande expectativa é um bom desempenho da nova Sportster Nightster, quarto modelo lançado da nova geração.
Vendas Harley-Davidson | 2022 | 2022 | |
América do Norte | 31.300 | 32.800 | -5% |
EMEA | 6.300 | 4.900 | + 28% |
Ásia/Pacífico | 6.700 | 5.800 | + 16% |
América Latina | 800 | 700 | + 13% |
Mundo total | 45.200 | 44.200 | + 2% |