A Harley-Davidson divulgou hoje (18) o seu balanço comercial dos três primeiros meses do ano. O volume de vendas caiu em quase todo o mundo, exceto na América Latina.
De acordo com o comunicado da marca, 70.831 unidades foram comercializadas no primeiro trimestre, uma queda de 4,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Os números nos Estados Unidos são ainda mais significativos: retração de 5,7%.
Os resultados negativos também foram observados em outros mercados ao redor do mundo. Na Europa, Oriente Médio e África, por exemplo, as vendas encolheram -0,4% (10.167 unidades comercializadas). Na Ásia/Pacífico, -9,3% (6.863 unidades). No Canadá, -4,4% (2.361).
Curiosamente, o mesmo não se viu na América Latina. O continente sul-americano foi o único mercado a fechar o primeiro trimestre “no verde”, graças a 2.342 unidades comercializadas no período, (um aumento de 24,2%).
Segundo os especialistas, o quadro ainda não é grave, no entanto. Assim como no Brasil, a indústria motociclística norte-americana também vive uma crise. Em uma tentativa de movimentar o paralisado mercado, a H-D antecipou as entregas dos modelos 2017, para que os 2016 deixem logo os showrooms das concessionárias.
Vale lembrar que a Harley-Davidson ainda mantém um market share (a fração do mercado controlada por ela) de 51,3%, acima das 600 cilindradas nos Estados Unidos. E os planos seguem ambiciosos: eles esperam lançar 100 novas modelos nos próximos 10 anos.
– Estados Unidos: 33.316 unidades vendidas (-5,7%)
– Canadá: 2.361 (-4,4%)
– América Latina: 2.342 (+ 24,2%)
– Europa/Oriente Médio/África (EMEA): 10.167 (-0,4%)
– Ásia/Pacífico: 6.863 (-9,3%)