Lucas Carioli
A maré realmente não está a favor da Harley-Davidson. A marca de Milwaukee foi removida da lista “S&P 500”, que cita as quinhentas empresas norte-americanas mais lucrativas e é um indice-chave para os investidores.
O S&P 500 (que significa Standard & Poor’s) recebe esse nome porque mede o desempenho de 500 grandes empresas listadas em bolsas de valores nos Estados Unidos. A saída da Harley-Davidson tem a ver com a queda do preço de suas ações e a consequente queda na capitalização de mercado.
A inclusão no “S&P 500” é um sinal de prestígio para uma marca e a sua remoção um grande golpe psicológico, além de financeiro, já que certos fundos de investimento só podem investir em empresas listadas no S&P 500, como um meio de minimizar riscos.
Atualmente, a Harley-Davidson tem um valor de mercado avaliado em US$ 3,89 bilhões, bem abaixo dos US$ 8,2 bilhões normalmente são necessários para ser incluída no índice. Desde ontem (22), a fabricante foi realocada no mais modesto S&P MidCap 400.
Além da Harley-Davidson, outras duas empresas (Nordstrom Inc e Alliance Data Systems Corp) também foram removidas do índice “S&P 500”. Elas foram substituídas pela Tyler Technologies Inc, Bio-Rad Laboratories Inc e Teledyne Technologies Inc.
