O Grupo Volkswagen confirmou, mais uma vez, que não pretende vender a Ducati, pelo menos por enquanto. A marca italiana foi adquirida pelos alemães em 2012.
Desde o escândalo do Dieselgate, em 2015, o Grupo Volkswagen vem se esforçando para afastar sua imagem de empresa poluidora e que não respeita o meio ambiente, tanto que está se concentrando no desenvolvimento de carros elétricos.
Nas últimas reuniões do conselho administrativo, o presidente do grupo Herbert Diess se mostrou enigmático sobre o futuro das marcas que se orgulham de seus motores à combustão, como é o caso da Ducati e da Lamborghini.
De acordo com a agência de notícias Reuters, fontes do Grupo VW disseram que a empresa estaria disposta a vender algumas marcas de seu portfólio para pagar um empréstimo de € 20 bilhões contraído como punição no Dieselgate, se for necessário.
Mas acredita-se que a venda da Ducati levantaria tão pouco dinheiro em comparação com os bilhões necessários para lidar com a crise de emissões que não é imediatamente provável. Comprada por 850 milhões, a marca hoje vale mais de 1 bilhão de euros.
“Há um acordo no Conselho de que a Lamborghini e a Ducati permanecerão como parte do Grupo Volkswagen“, disse uma fonte presente na última reunião à Reuters. “Divisões como Audi, Porsche ou seu negócio de caminhões – que está sendo criado agora – parecem improváveis, mas as peças que não são de caminhões, como a subsidiária da MAN devem estar na no topo da lista de potenciais desinvestimentos“, disseram.
As operações de engenharia de energia da MAN, cujos produtos incluem motores de navios, minicentrais, redutores especiais, componentes de propulsão e sistemas de teste podem ser avaliadas em 4 a 5 bilhões de euros em um negócio potencial.