Embora a etapa seja considerada um sucesso, os organizadores do GP da Tailândia estão divididos e a próxima edição, em 2026, pode ser a última. O governo local não está mais disposto a pagar a maior parte das despesas.
Presente no calendário da MotoGP desde 2018, o GP da Tailândia tornou-se possível graças ao investimento do governo local, que injetou a maior parte do dinheiro, e a iniciativas privadas. Uma combinação que eles querem reverter de 2026 em diante.
“Lamento essa decisão, porque o governo injeta nada menos do que 15 milhões de dólares por ano, enquanto que o setor privado injeta 9 milhões para receitas a favor do país quantificadas em 147 milhões úteis para estimular a economia”, disse o gerente do circuito, Newin Chidchob.
Por sua vez, a primeira-ministra, Paetongtarn Shinawatra tentou manter a porta aberta: “Alguém pode ler isso como uma questão política, mas na verdade, o aspecto da receita precisa ser considerado. O governo e as instituições privadas devem cooperar”, comentou ao jornal Bangkok Post.
Já o ministro dos esportes, Gongsak Yodman, hesitou em dizer qualquer coisa: “A edição que acaba de terminar foi recorde, também do ponto de vista econômico. A competição para ter uma etapa é acirrada e muitos países estão na fila para entrar no calendário.”
Em termos de audência, o GP da Tailândia vai bem. Em 2025, o circuito de Buriram registrou um público total de 224.634 espectadores, 99.778 apenas no domingo. Também aconteceram lá os últimos testes pré-temporada e o país sediou o primeiro lançamento conjunto da MotoGP.