Um funcionário da Suzuki da América do Norte está sendo acusado pelo governo dos Estados Unidos de ter mentido em relatórios de emissões de poluentes à Agência de Proteção Ambiental (EPA). O representante da marca japonesa teria se aproveitado de uma brecha na lei “Clean Air” (ar limpo).
De acordo com o Asphalt and Rubber, o funcionário Wayne Powell foi acusado no último dia 2 de junho pelo Tribunal do Distrito Leste de Michigan por violar o artigo 42 do Código do Ar Limpo, alegando que fez declarações falsas em uma Pedido de “certificado de conformidade”.
Em outras palavras, o governo norte-americano acusa Powell de ter alterado os números de produção da Suzuki para o ano/modelo 2012, de modo que a montadora não superasse a quantidade de emissões permitidas. O funcionário teria declarado uma venda de motos maior do que as médias consideradas excedendo, portanto, os limites de emissão seu grupo a qual pertence.
E é aí que reside uma espécie de “brecha” na legislação norte-americana. Segundo o Asphalt And Rubber, as motocicletas não são certificadas por unidade, mas em grupo, com base em uma média que é ponderada pelo número de modelos vendidos.
Powell, no entanto respondeu alegando que havia um problema no software do computador e que o relatório alterado tinha alguns erros corrigidos da declaração anterior. O funcionário disse que a Suzuki compensaria essas emissões usando créditos de emissão bancários, portanto o excesso ainda seria considerado legal.
O EPA, por sua vez, afirma que a Suzuki não fazia parte do programa de crédito bancário de emissão e, portanto, não tinha créditos para compensar sua discrepância de vendas, sugerindo que Powell agiu sozinho. De qualquer maneira, a marca de Hamamatsu arrumou uma grande confusão nos Estados Unidos…