Não é apenas no Brasil que a Yamaha enfrenta problemas com a produção e o fornecimento de produtos. Hoje (29), o presidente da divisão europeia da marca, Eric de Seynes veio a público explicar as dificuldades enfrentadas no Velho Continente.
Através de um vídeo não listado no canal da marca no YouTube, De Seynes disse que os problemas resultantes da pandemia de Coronavírus e do bloqueio do Canal de Suez, no final de março, atrasaram a chegada de vários insumos vitais para as fábricas.
“Nos últimos dez meses, a disponibilidade de matérias-primas se tornou um problema em muitas áreas, como os semicondutores necessários na fabricação de nossos chaves inteligentes, sistema de frenagem ABS e ECUs“, disse. “O transporte de mercadorias para o exterior também foi problemático devido à demanda muito alta por muitas categorias de produtos manufaturados, mas esses problemas foram agravados logo no início da temporada pela crise inesperada no Canal de Suez, envolvendo o navio de contêineres Ever Given , que transportava vários milhares de produtos e componentes da Yamaha“.
O momento é particularmente ruim, porque 2021 é o ano em que regulamentações de emissões mais rigorosas do Euro5 passaram a ser obrigatórias nos países pertencentes à União Europeia, de modo que muitos modelos como a MT-09 e Tracer 9 foram bastante atualizados.
“Todos aqui na Yamaha, estão trabalhando duro para resolver todos os problemas criados pela pandemia e também para aumentar rapidamente o número de nossas entregas totais. Entendemos que a espera pela entrega dos produtos pode ser frustrante, e lamentamos muito por isso. Portanto, esperamos sinceramente que você aceite nossas desculpas por qualquer atraso“, continuou “Ao mesmo tempo, também estamos tentando fornecer o informações mais precisas sobre a disponibilidade para nossa rede de revendedores em toda a Europa, no que era e continua sendo uma situação muito imprevisível.”
Com fábricas localizadas em todo o mundo, em lugares como França, Japão, Indonésia e outros, a escala de atraso da Yamaha depende inteiramente da complexidade de sua construção e de onde ela está sendo feita. No Brasil, parte da produção será interrompida no mês de maio.