A Kawasaki esta apresentando no Salão de Milão, essa semana, os seus últimos desenvolvimentos para se livrar dos combustíveis fósseis. A maior novidade é uma versão carenada da Ninja H2 movida a hidrogênio.
Apresentação foi liderada pelo presidente da empresa, Hiroshi Ito, que levantou a capa do conceito que, ao contrário da Ninja H2 a gasolina, utiliza carenagem integral. O motor supercharger de quatro cilindros utiliza injeção direta e hidrogênio gasoso comprimido para propulsão.
A Kawasaki forneceu muito pouca informação sobre o protótipo. Mas, nos últimos meses, eles juntaram forças com outras empresas japonesas no trabalho de adaptar os motores a combustão atuais ao hidrogênio. E essa versão carenada da Ninja H2 parece ser o primeiro fruto disso.
Além dessa, a Kawasaki revelou uma variedade de protótipos elétricos e híbridos no Salão de Milão. Lá estava o protótipo de moto elétrica, mostrado pela primeira vez no Salão de Colônia, no mês passado, e referido pela primeira vez como “Ninja BEV”. A expectativa é de que esteja à venda em 2023.
Também foi mostrada uma versão naked, a “Z BEV” baseada na Z400. De acordo com Hiroshi Ito, a motocicleta utiliza um motor elétrico de 11 kW (o equivalente a 14,8 cv) e uma bateria de 3,0 kWh. Essa também deve estar à venda a partir de 2023.
Ao lado delas também foi apresentada a “Ninja HEV”, (Hybrid Electric Vehicle) que tem um motor híbrido, metade a combustão, metade elétrico. A Kawasaki ofereceu ainda menos detalhes sobre a moto, embora possamos fazer algumas suposições pelas fotos.
O motor parece ser o mesmo dois cilindros em linha da Ninja 400. O motor elétrico não é facilmente visível, mas o protótipo anterior o tinha atrás do banco de cilindros, o que deve ser o mesmo caso aqui. Há uma extensa carroceria ao redor do chassi auxiliar, local onde deve ficar a bateria.
Além das opções de combustível alternativas reveladas, a Kawasaki também se comprometeu com os planos para 30 novas motos movidas a combustão interna para as temporadas de 2024 e 2025, com cerca de metade delas indo para os mercados europeus.