Apesar dos resultados aquém do esperado nas quatro primeiras corridas do ano, a Ducati não está desenvolvendo um novo chassi. É o que garante o chefe da equipe, Gigi Dall’Igna, revelando que o que está dificultando a equipe italiana é a proibição das asas.
A Ducati vinha em uma curva ascendente, mas mesmo com a chegada de Jorge Lorenzo (que conquistou um pódio na última etapa em Jerez), os resultados tem sido irregulares. Dall’Igna explicou que sem as asas a motocicleta fica mais difícil de pilotar e de acertar.
“Não temos em nosso programa um novo chassis. Podemos trabalhar bem com o atual através das possibilidades de ajuste agora. O nosso problema com o chassi é que, sem asas, a moto não tem o equilíbrio certo. Ambos os pilotos, Andrea Dovizioso e Jorge Lorenzo são muito sensíveis e têm muito claro o que é necessário para ir mais rápido e suas informações são vitais para o desenvolvimento.” (Gigi Dall’Igna)
Nos testes de inverno, a montadora testou uma carenagem mais larga, apelidada de “HammerHead” (cabeça de martelo) que contornaria esses problemas. Mas Dall’Igna explicou que, no momento, as desvantagens superam as vantagens.
“As desvantagens superam as vantagens agora. Temos uma grande carga na dianteira, mas perdemos muito em termos de velocidade máxima. Ainda vai levar alguns meses até que nós a vejamos, só podemos mudar a carenagem uma vez ao ano. Eu não estou reclamando, as regras mudaram e temos que procurar soluções alternativas.”
No momento, o melhor piloto classificado é Dovizioso em quinto, com 41 pontos. O italiano ainda é o responsável pela melhor posição de chegada do ano, um segundo lugar em Losail, no Catar. Graças à terceira posição em Jerez, Lorenzo melhorou para nono, com 28.