A Ducati Motor Holding revelou, nos últimos dias, o seu balanço fiscal do ano de 2017. No ano passado, a montadora italiana apresentou um novo crescimento de vendas ao redor do mundo, o seu oitavo consecutivo. Desta vez, no entanto, a melhora foi muito pequena: apenas 0,7%.
No total, foram vendidas 55.871 unidades de seus modelos em 2017, apenas um pouquinho a mais do que as 55.451 motos comercializadas no mesmo período de 2016, o que deixa os resultados praticamente estagnados de um ano para o outro.
O balanço revela algumas facetas mais positivas, no entanto. Na Espanha, por exemplo, as vendas da Ducati aumentaram 28% (seria um resultado da contratação de Jorge Lorenzo?) enquanto que na “pátria mãe” Itália chegou a 12%, ou 8.806 motocicletas comercializadas. O continente europeu apresentou uma melhora de 4%.
Nos Estados Unidos, as vendas mostraram um crescimento de 1,3%, enquanto que na China os resultados foram bem mais expressivos: 31%. Um reflexo disso foi o número de concessionárias no país que dobrou, de nove para dezoito. Isso revela que a marca cresce mais em países ditos como “emergentes”.
“Apesar de um mercado global encolhendo, conseguimos aumentar nossa participação“, disse Andrea Buzzoni, Diretora de Marketing e Vendas Globais. “Nós expandimos significativamente nos mercados consolidados, como Itália e Espanha, e em mercados emergentes estratégicos como China e Argentina“.
Para 2018, a Ducati também não tem motivos para esperar um grande salto de vendas, já que nenhum modelo revolucionário e acessível foi apresentado. A grande expectativa é o desempenho (nas pistas e nas vendas) da novíssima Panigale V4, o primeiro modelo de quatro cilindros da marca em muitos anos.