A Ducati Motor Holding anunciou o seu resultado comercial do ano fiscal de 2024. A empresa italiana viu um declínio de 6% nas suas vendas globais, sendo que o ano de 2023 também já havia reportado queda.
Foram 54.495 motocicletas entregues em todo o mundo, ao passo em que haviam sido 58.224 em 2023. Este, por sua vez, já havia sido um declíno de 5,5% sobre as 61.562 unidades conseguidas em 2022, recorde que deve ficar por um bom tempo.
Como de praxe, o comunicado explica os resultados como “parte de um cenário competitivo particularmente complexo e de uma situação global caracterizada por incertezas”. Mas Francesco Milicia, VP de vendas globais da Ducati, vê 2025 com otimismo.
“O ano de 2024 terminou com resultados que refletem a constante valorização da marca e a solidez da empresa, apesar da complexidade do mercado e da situação competitiva desafiadora. O resultado também deve ser visto no contexto do significativo plano de renovação da gama que, em 2025, apresenta o lançamento de dez novos modelos no mercado, influenciando inevitavelmente as vendas das versões anteriores“, disse Milicia.
“Entramos em 2025 com uma extraordinária gama de produtos, que melhor expressa a união entre design diferenciado, excelência em engenharia e tecnologia de ponta. Criar motocicletas exclusivas e inovadoras é a nossa maneira de nos mantermos fiéis ao nosso compromisso de oferecer emoções inesquecíveis aos nossos clientes apaixonados e àqueles que escolhem experimentar o mundo da Ducati“, concluiu.
A Multistrada, em todas as suas versões, foi o modelo mais vendido, com 13.069 unidades (das quais 10.114 tinham o motor V4). A linha Panigale está em segundo lugar, com 8.456 motos entregues, seguida pela Monster, com 6.344 motos. Note o declínio da linha Scrambler, que poucos anos atrás liderava.
A Itália confirmou sua posição como o principal mercado, com um total de 9.589 motocicletas entregues (+1%). Os EUA ficaram em segundo lugar, com 6.993 (-14%) e Alemanha em terceiro com 6.575 (-4%). Note a considerável queda em ambos os casos. A maior delas aconteceu na Austrália: -25%!
Houve lugares em que eles registraram aumento também. Na Europa, foi o caso da Espanha (10%). A América do Sul se destacou com +8,4%, juntamente com a Índia, que registrou um aumento de 6%. O importantíssimo mercado chinês registrou uma queda de -26%.
