Enquanto a nova geração da Ducati Monster é disponibilizada no Brasil, uma versão de alta especificação deve ser apresentada no exterior nos próximos meses. A sigla “SP” foi descoberta.
Documentos de homologação flagrados na Austrália adicionam o nome “Monster SP” além de “Monster” e “Monster+” já disponíveis. Como não há indicações de desempenho ou emissões alterados, o motor deve ser o mesmo V-Twin Testastretta de 937 cm³ que entrega 111 cv a 9.250 rpm e 9,5 kgf.m a 6.500 giros.
Quem conhece o trabalho da Ducati sabe que a sigla SP significa “Sport Production”. Utilizada pela primeira vez na Ducati 851 nos anos 1980, a nomenclatura serve para designar o modelo de produção mais esportivo possível sem ser um protótipo para as pistas. A introdução mais recente foi a Panigale V4 SP2.
Em termos práticos isso significa um modelo com melhorias na suspensão, exaustão e parte eletrônica, além daqueles acessórios que deixam todo o fã maluco. Logo podemos esperar uma Monster com garfos Öhlins mais sofisticados, rodas mais leves, escapamento mais apimentado e uma IMU remapeada para render alguns cavalos a mais.
A Ducati planeja apresentar uma série de novidades nos próximos meses. Olhando através da agenda enigmática que já disponibilizaram, o Episódio 2 chamado de “Ready For More?” (Pronto para mais?) parece ser o lançamento da Monster SP. O cronograma começa semanalmente a partir de 15 de setembro.
Será a nova Monster SP vai ser disponibilizada no Brasil? É possível. Nos últimos anos, o segmento de alta cilindrada transformou-se em um nicho para poucos e quem está disposto a encarar os quase R$ 87 mil pela Monster standard certamente não se importaria em pagar um pouco mais pela versão topo de linha.