A Ducati 916 pessoal de Massimo Tamburini (o projetista da motocicleta) será exposta no museu da marca em Borgo Panigale juntamente com suas herdeiras e versões de competição. A icônica motocicleta está completando 25 anos.
Tamburini, que faleceu em 2014, utilizou três protótipos para desenvolver a motocicleta pessoalmente no início dos anos 1990. Na unidade em questão, há detalhes semelhantes aos da série 916 SP, o modelo de maior especificação da linha.
A carenagem em si é quase totalmente em fibra de vidro, enquanto que para-lamas, caixa de ar, ponteiras de escapamento e suporte de placa são em fibra de carbono, algo raríssimo de se ver em uma motocicleta de quase 30 anos.
Leia também
Ducati inaugura a exposição temporária “Anatomia da Velocidade”
Museu de arte moderna dedica espaço para motos Ducati
Ducati vai revelar linha 2020 em outubro
Amante das corridas e piloto dos bons, Tamburini retirou de sua 916 as luzes indicadoras e o velocímetro, limitando a instrumentação ao conta-giros e ao indicador de temperatura da água. Por outro lado, a unidade já porta rodas de magnésio ultraleves balança monobraço. Praticamente uma máquina de competição.
Lançada em 1994, a Ducati 916 recolocou a marca italiana na briga contra suas rivais japonesas, igualando-as e muitas vezes até superando-as em beleza e performance. Suas descendentes, 996 e 998 dominaram o Mundial de Superbike até o final do século 20.
O protótipo de Massimo Tamburini chega ao Museu de Borgo Panigale por intermédio de sua filha, Simona Tamburini e ficará lá até 15 de janeiro de 2020. Suas portas abrem de segunda à sexta (com exceção das quartas) das 10h15 às 15h00 locais.