Parece que teremos mesmo uma nova BMW S1000XR em 2020. Documentos de certificação nos Estados Unidos confirmam que a crossover alemã deve receber as mesmas atualizações técnicas de sua irmã carenada S1000RR.
Os documentos foram registrados no Conselho de Emissões da Califórnia (CARB) e revelam que a nova S1000XR produz emissões significativamente mais baixas do que o modelo atual, o que significa que já atende as novas normas antipoluição do Euro5.
O modelo 2020 é certificado para produzir 0,057 gramas de hidrocarbonetos por quilômetro, em comparação com o modelo de 2019 que libera 0,154 g/km. Isso foi conseguido graças a sensores de oxigênio aquecido de ampla faixa (WR H02S), que a S1000RR já utiliza em sua nova geração.
Isso também significa que muito provavelmente a nova S1000XR terá o mesmo sistema de válvulas variáveis ShiftCam, já presente na S1000RR e na R1250GS. O dispositivo patenteado pela BMW funciona utilizando dois ressaltos em ambas as árvores de manivelas que pode ser comutada e, assim, a combustão de entrada é alterada.
Isso resulta em um motor que responde melhor, tanto em baixas rotações quanto em altas, aumentando a faixa útil de torque. Ao mesmo tempo, os índices de emissões são consideravelmente reduzidos. Na S1000RR a potência final ficou em 209,8 cv a 13.500 rpm. Mais pacata, a S1000XR não deve chegar tão longe.
Naturalmente também podemos esperar um chassi modificado, uma aerodinâmica lapidada e um pacote eletrônico atualizado, como um novo painel digital de TFT, coisa que a S1000XR ainda não tem. A reboque vem diversos dispositivos de ajuda, como ABS em curvas, suspensão semi-ativa e interação completa com o seu smartphone.
Aqueles que procuram atualizações semelhantes na S1000R ficarão desapontados, pois os documentos do CARB sugerem que a naked não está recebendo as mesmas atualizações. O modelo 2020 tem os mesmos índices de emissões e níveis de hidrocarbonetos que o atual.
