O Grande Prêmio da Argentina foi histórico para a KTM, que marcou seus primeiros pontos na MotoGP, com a 14º posição de Pol Espargaró e a 15º de Bradley Smith. Para completar, Miguel Oliveira conquistou o primeiro pódio na Moto2.
Espargaró e Smith se classificaram apenas em 18º e 19º para a corrida, mas foram beneficiados pelo alto índice de acidentes e abandonos: sete pilotos não viram a bandeira quadriculada. Apesar de tudo, a dupla conseguiu trazer os modelos RC16 inteiros para os boxes.
“Nós ainda temos alguns pontos fracos, mas por outro lado, eu parabenizo a equipe, eles estão fazendo um bom trabalho“, disse Espargaró. “Estamos fazendo progressos, com certeza estamos longe, mas estamos começando a ver a luz“, acredita.
“Demos um bom passo em frente desde o Catar, porque lá não fomos capazes de lutar com o grupo à nossa frente“, explicou Smith. “Aqui nós pudemos acompanhar Barberá e Rabat na maior parte da prova, então nós melhoramos outros 3-4 segundos“, avaliou o britânico.
“Todos devemos levar coisas positivas do que aconteceu aqui e eu acho que a empresa especialmente deve ficar motivada porque nós vemos claramente que há um futuro“, disse o chefe da KTM MotoGP, Mike Leitner. “Se fizermos as coisas corretas, teremos mais corridas interessantes onde podemos lutar com os outros fabricantes e pilotos“, acredita.
Na Moto2, os resultados foram ainda melhores, com Miguel Oliveira assinalando a primeira pole position da KTM na categoria no sábado (8) e garantindo a segunda posição na corrida, atrás apenas do vencedor Franco Morbidelli. Na Moto3, o piloto mais bem colocado da marca foi o alemão Philipp Oettl em quarto.