A recente Greve dos Caminhoneiros atingiu em cheio o Salão Moto Brasil, que havia sido transferido de janeiro para junho desse ano. De acordo com os organizadores, o movimento foi 25% menor que o anterior, mas ainda assim o resultado foi positivo.
O evento estava originalmente programado para acontecer na última semana de maio, mas com a paralisação dos caminhoneiros e subsequente falta de combustíveis, precisou ser adiado em uma semana, nos primeiros dias de junho.
Apesar da esperada queda no movimento, a organizadora Rioplan se mostrou positivamente surpresa: “esta edição reagendada mostrou a união do setor: expositores se mantiveram e o público compareceu, mesmo com toda a dificuldade que o país viveu naqueles dias“, disse Gustavo Lorenzo, coordenador da empresa.
Quem foi ao Salão Moto Brasil pode conferir novidades interessantes como a Muteki, uma das maiores importadoras de motopeças do país. Através da recente parceria firmada com a italiana SWM, eles passam a comercializar suas motos no Brasil, como a Superdual X e T, RS300R, RS500R, Gran Milano e SM500R. A importadora também levou ao Riocentro peças das marcas Vesrah, JT Sprockets, Potenza, Orkaan, SBS, Ariete, Regina, entre outras.
A Harley-Davidson ficou no maior estande (380m²) e trouxe a maior comitiva: cerca de 300 “harleyros” apareceram fazendo muita festa. A Honda levou ao público 14 de seus principais modelos, entre eles o X-ADV, uma mistura de scooter e big trail, além de realizar mais de 600 test rides.
A Suzuki levou 20 modelos entre eles a novíssima GSX-R1000, recém-lançada no Brasil. O mesmo fez a Triumph (com as novas Tiger 800 e 1200) e a KTM, que apresentou a nova geração da Duke 390. A expectativa é de que o movimento volte ao normal na edição 2019.