Dani Pedrosa sofreu uma queda inesperada quando corria o GP da Espanha como convidado. O espanhol, piloto de testes da KTM, pede uma redução na influência da aerodinâmica e dos dispositivos na MotoGP.
Pedrosa, que é o principal responsável pelo desenvolvimento da KTM RC16, participou do GP da Espanha como convidado, a exemplo do ano passado. Mas, dessa vez, as coisas foram muito mais difíceis para o tricampeão das 125cc e 250cc, que conquistou apenas o 16ª lugar no grid.
Mesmo assim, Pedrosa conseguiu se manter de pé na carnificina que foi a Sprint Race no sábado (27) quando 15 pilotos caíram. O espanhol cruzou a linha de chegada na quarta posição e foi promovido a terceiro, depois que Fabio Quartararo (Yamaha) foi punido.
Na corrida de domingo (28), Pedrosa estava novamente no meio do pelotão quando subitamente perdeu o controle na Curva 8: “As condições da pista não eram perfeitas, havia novamente alguns pontos úmidos. Se você pegar um, cai. Essa é a causa da minha queda, porque de repente perdi a frente“, explicou.
“Não forcei e estava mais focado em chegar ao final com segurança. A queda aconteceu em uma curva rápida. Isso doeu, bati o cotovelo esquerdo. Nada está quebrado, mas preciso de algum tempo para me recuperar. Estarei de volta à KTM na Itália em junho.” Enquanto isso, Pol Espargaró fará o trabalho. Pedrosa não pensa em voltar a competir esse ano e pode ter realizado a sua última corrida.
Comentando sobre o estágio da MotoGP atual e a implementação de novas regras em 2027, Pedrosa tem opinião formada: “Para ser honesto, penso que a aerodinâmica está complicando a MotoGP, ou pelo menos a forma de pilotar na corrida. Se a decisão fosse minha, eu retiraria tanta aerodinâmica.”
“A questão dos dispositivos de altura já foi decidida, tirar esse auxílio vai significar mais trabalho para o piloto, e será uma coisa boa. Mas se eu tivesse que escolher um aspecto para mudar, seria ter menos aerodinâmica”, adicionou o piloto de 38 anos que competiu na MotoGP entre 2006 e 2018.