2020 foi um ano tão incomum que até a Honda venceu o Rali Dakar destronando um domínio da KTM que já duravam 18 anos. Em 2021, os austríacos querem mostrar que isso foi apenas um acidente de percurso e essa é a equipe para recuperar a coroa.
Como nos últimos anos, a equipe oficial será composta por Toby Price, Matthias Walkner e Sam Sunderland, todos campeões mundiais. A motocicleta também é a mesma, a 450 Rally, mas que passou por modificações nos últimos meses.
“É ótimo podermos disputar o rali nas dunas, mas ainda é um grande sacrifício, perdendo o tempo normal da família durante as férias”, admite Price. “Nos últimos meses, a equipe tem testado muito, as coisas estão indo bem e certamente não há nada melhor para construir seu condicionamento físico do que o tempo na motocicleta.”
“Temos alguma noção do que esperar do terreno agora e uma boa ideia do que enfrentaremos”, observou Walkner, conhecido por suas habilidades de navegação. “A equipe conseguiu ajustar a moto para se adequar e penso honestamente que iremos para o próximo Dakar com a melhor moto que já conduzi”. A rota deste ano, mais curta, porém técnicamente mais exigente, pode favorecer o campeão de 2018.
“Sei que desde o último Dakar a equipe tem trabalhado arduamente para melhorar a moto e talvez torná-la mais adequada para o terreno que iremos enfrentar”, comentou Sunderland, que vive em Dubai e ganhador do Dakar em 2017. “Estou realmente ansioso para chegar lá e tentar de tudo em condições de corrida”.
Pelo segundo ano consecutivo, o Dakar irá se concentrar totalmente no terreno seco e arenoso da Arábia Saudita, o que parece adequado nas circunstâncias pandêmicas que vivemos. Serão mais de 5.000 quilômetros percorridos em 12 especiais. A largada acontece em 2 de janeiro.