A próxima edição do Rali Dakar, o primeiro na Arábia Saudita verá a participação de uma motocicleta elétrica no último dia de disputa. A empreitada será realizada pela fabricante italiana Tacita.
Sediada em Torino, no norte da Itália, a Tacita (deusa do silêncio na mitologia romana) está no mercado de motos elétricas desde 2009 oferecendo os modelos T-Cruise, de utilização urbana, e T-Race, dedicados ao Off-Road.
Um novo modelo T-Race especialmente desenvolvido será apresentado na abertura do Dakar 2020 em Jidá, dia 4 de janeiro e seguirá a caravana durante toda a sua duração com um trailer movido a energia solar especialmente construído.
A motocicleta elétrica, enfim, se envolverá na ação no último dia do rali, durante o chamado “Qiddiyah Grand Prix”, um estágio especial com 20 km de duração até a chegada na capital Riad, o que não tem impacto no evento principal.
“A ASO está incentivando a participação de veículos híbridos e elétricos no Dakar e nós aceitamos o desafio“, disse o CEO da Tacita, Pierpaolo Rigo. “Estamos trabalhando no T-Race Rally Dakar 2020 que será capaz de enfrentar o rali mais difícil do mundo e convidamos todos a vê-lo no evento“.
“Estamos felizes com o futuro do Dakar Rally sabendo que as energias alternativas farão parte dele“, disse o diretor de competição da ASO, Davide Castera. “O projeto Tacita e sua moto elétrica são o principal eixo de desenvolvimento. Estamos felizes em recebê-los e promovê-los no nosso primeiro Dakar saudita em janeiro de 2020“.
As informações sobre a motocicleta em si ainda são escassas, mas sabe-se que foi com uma T-Race que eles se tornaram na primeira marca de motocicletas elétricas a participar de um Rali, no Marrocos em 2012. O modelo utiliza baterias de 18 kWh, capazes de providenciar 220 km de autonomia e um torque instantâneo de 10,1 kgf.m.