A Yamaha anunciou ontem (24) que seu piloto de testes, Cal Crutchlow fará uma participação curinga (Wild Card) no Grande Prêmio do Japão, entre 30 de setembro e 1 de outubro. Será a primeira corrida do britânico desde o ano passado.
Crutchlow se aposentou como piloto titular em 2020, assinando como piloto de testes da Yamaha no ano seguinte, uma tarefa similar a de Dani Pedrosa na KTM. O britânico, entretanto, tem sido muito mais requisitado para correr.
Em 2021, por exemplo, Crutchlow disputou um total de quatro Grandes Prêmios junto com o time oficial da Yamaha e também com a então equipe satélite, Petronas SRT. Em 2022, ele competiu em seis etapas substituindo Andrea Dovizioso, que parou de correr em Misano.
Esse ano, de forma até surpreendente, devido ao alto índice de acidentes e lesões, Crutchlow não precisou correr nenhuma vez na primeira metade da temporada, já que a Yamaha não tem mais equipe satélite e Fabio Quartararo e Franco Morbidelli escaparam quase 100% ilesos.
No GP do Japão, Crutchlow irá correr com a “Yamalube RS4GP Racing Team”, uma estrutura provisória criada pela marca para promover o seu lubrificante 100% sintético de alto desempenho, o RS4GP da sua linha Yamalube. O britânico irá testar o protótipo 2024 da M1.
“Estou satisfeito por ter a oportunidade de correr em Motegi“, disse Crutchlow. “Como piloto de testes oficial da Yamaha, faço tudo o que posso para ajudar a desenvolver o M1. O GP do Japão é uma boa oportunidade para testar peças na corrida. Estou ansioso para trabalhar com a equipe começando no próximo teste em agosto. Tenho certeza de que nos divertiremos muito juntos. Vamos trabalhar duro para reunir o máximo possível de informações valiosas para a Yamaha.“
Crutchlow, que foi campeão pela Yamaha no Mundial de Supersport em 2009, obteve notoriedade mesmo com a LCR-Honda, onde ganhou todas as suas três vitórias na MotoGP entre 2015 e 2020. No GP do Japão, seu melhor resultado foi uma segunda posição em 2018.