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Crise na Aprilia: presidente critica chefe, que desconta nos pilotos

Lucas Carioli 16 de agosto de 2016


O clima está quente na Aprilia-Gresini. Depois de mais um fraco desempenho no Grande Prêmio da Áustria (que viu os rivais da Ducati fazerem a dobradinha), a equipe está agora uma verdadeira “panela de pressão”, que pode custar até sua participação na MotoGP.

Roberto Colaninno
Roberto Colaninno não gostou nada do que viu no GP da Áustria.

Tudo começou ainda na corrida de domingo (14) quando os dois pilotos, Álvaro Bautista e Stefan Bradl foram penalizados com um ride-through por terem queimado a largada. O descuido minou completamente as chances de somarem pontos, o que motivou ácidos comentários de Roberto Colaninno, presidente do Grupo Piaggio.

“Hoje a Aprilia tinha tudo para demonstrar o progresso da RS-GP. Desde a primeira corrida da temporada, a nova moto tem melhorado gradualmente e não podemos aceitar que erros humanos – seja com a gestão técnica ou como a corrida é conduzida – nos impeçam de demonstrar o nosso verdadeiro potencial e de alcançar os resultados que merecemos. Eu tenho total confiança em Romano Albesiano e na nova moto, mas temos que arregaçar as mangas e trabalhar todos os dias sem descanso, de modo que estejamos melhor preparados para a próxima corrida e continuar a tendência ascendente, que tem sido demonstrada.” (Roberto Colaninno)

Romano Albesiano,Aprilia, Australian WSBK test and race, 2014
Romano Albesiano: pressão por resultados.

Declarações como ‘eu tenho total confiança’ costumam significar na Itália (principalmente no futebol italiano) perigo eminente, sugerindo que o cargo do chefe da equipe, Romano Albesiano poderia estar ameaçado. Na sua declaração, o dirigente passou a bola para os pilotos.

“Eu sou o primeiro a ficar furioso com o resultado da corrida de hoje. Mesmo em um circuito que não nos favorece, tivemos a melhor RS-GP da temporada, uma moto que tem mostrado melhora tangível, tanto em termos de motor, quanto em ritmo de corrida e os tempos são a prova incontestável disso. Se não tivesse tido quaisquer problemas, Alvaro teria facilmente terminado entre os dez primeiros. Não podemos aceitar que, depois de todo esse trabalho, o nosso potencial seja desperdiçado porque os nossos pilotos estão distraídos ou por causa de erros triviais de nossa parte. Como profissionais, espero de Alvaro e Stefan concentração e compromisso máximo até o final do ano, mas eu quero chamar toda a equipe para fazer um esforço extra que vai nos levar a trabalhar sem parar a fim de se preparar para a corrida de Brno.” (Romano Albesiano)

Stefan Bradl Álvaro Bautista 2016
Bradl e Bautista queimaram a largada na Áustria e foram punidos.

Tratam-se das primeiras alfinetadas ditas publicamente por Colaninno e Albesiano, que até então só elogiava a motocicleta e seus dois pilotos, Bautista e Bradl. Ambos, no entanto não permanecerão em 2017, sendo substituídos por Sam Lowes e Aleix Espargaró.

Apesar das declarações de que a RS-GP está melhorando, o fato é que nos últimos testes coletivos realizados no mesmo circuito da Áustria no mês passado, a Aprilia foi a única equipe a não informar os seus tempos de volta. Segundo o diário alemão SpeedWeek, isso aconteceu por receio de que a novata KTM (que entrará na MotoGP em 2017) fizesse tempos melhores. Cronometragens não oficiais apontam que, de fato, Mika Kallio foi 0s1 mais rápido que Bautista.

A pressão também se deve ao sucesso da Ducati com o chefe Gigi Dall’Igna, que fez o seu nome nas pistas justamente com a Aprilia nas classes menores do Mundial de Motovelocidade e no World Superbike, onde foi tricampeã, com Max Biaggi e Sylvain Guintoli.

Colaninno, portanto, estaria ansioso para mostrar que Aprilia (que deixou sua bem sucedida participação no World Superbike para se juntar à MotoGP em 2015) pode vencer mesmo sem o comando de Dall’Igna. Para tal, a marca gasta em torno de 20 e 30 milhões de euros por ano e se comprometeu em ficar pelo menos cinco anos no campeonato com a Dorna. Na Itália, no entanto, já se questionam quando que a paciência de Colaninno irá acabar.



Tags: GP da Áustria MotoGP Roberto Colaninno Romano Albesiano Stefan Bradl

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