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Como é andar de Zontes? Primeiras impressões

Lucas Carioli 19 de março de 2023

Em seu evento de apresentação no Brasil, a Zontes possibilitou um pequeno test ride nas motocicletas que colocarão a venda a partir de amanhã (20). Aqui, você confere como foi esse primeiro contato com os impressionantes modelos chineses.

Como você pode conferir em nossa matéria de apresentação aqui, a Zontes vai ofertar no Brasil três modelos que compartilham o mesmo motor: R310, T310 e V310. Apesar disso, eles são bem diferentes no design e no caráter ao guidão.

O test ride consistiu em uma pequena volta guiada em grupo pelo centro de Jundiaí-SP, onde está a sede do grupo JTZ Motors. Como nem todas as motos estavam emplacadas, um pequeno circuito ao redor da sede também foi preparado para dar umas voltinhas extras.

A primeira que tive contato foi a roadster, R310. Com acionamento totalmente elétrico, inclusive a trava de guidão, basta ter por perto a chave inteligente keyless e apertar duas vezes o botão vermelho no lado direito do punho para liberar o eixo dianteiro e acender o painel TFT.

Seguimos em comboio pelas ruas de Jundiaí em uma bela tarde de sol. A R310 é sob medida para quem gosta do estilo naked. A posição de pilotagem é daquelas que quase abraça a moto, ou seja, pernas recuadas e bem coladas ao tanque, guidão estreito e levemente inclinado à frente.

R310: de cara para o vento e painel exposto.

Nosso guia, a bordo de um scooter Kymco, andava rápido e tive que dar umas boas aceleradas para acompanhar. O motor monocilíndrico de 312 cm³ é bem suave em baixas rotações, mas foi só torcer o cabo do acelerador que ele mostrou presença.

Com duplo comando no cabeçote e quatro válvulas, o motor tem arquitetura moderna, mas que costuma apresentar exatamente isso, uma certa indisposição em baixos regimes. Porém, ao acelerar forte, logo veio o torque de 3,06 kgf.m exatamente na faixa estipulada, 7.500 rpm.

Andar em uma cidade em que não está habituado não é o ideal para conhecer uma moto nova, mas felizmente os comandos básicos como, piscas, lampejador de farol e buzina estão todos em suas posições habituais, de modo que não demorou muito para serpentear pelo trânsito com tranquilidade.

Com tantos gadgets eletrônicos, há muito a ser explorado. O painel possui quatro tipos de visualização: Simplicity, Recreation, Race e Street, o que é bom porque às vezes o sol pode ofuscar a visualização. Há dois modos de pilotagem, econômico e esportivo. A embreagem é do tipo deslizante.

T310: proteção aerodinâmica e conforto para viajar.

Atento ao trânsito, nem me preocupei muito em alterar essas configurações concentrando-se apenas no comportamento da moto. Curtinha, a R310 mostrou-se ágil e com disposição para acelerar, embora com aquela vibração típica dos motores monocilíndricos de médio e grande deslocamento.

Encerrada a volta, hora de passar para a touring, T310. Com as costas castigadas após anos em streets e nakeds, sentar nessa motocicleta foi como entrar em um Cadillac. A ergonomia é bem mais relaxada e o guidão mais próximo do piloto, o que permite uma tocada muito mais confortável.

O motor é o mesmo, assim como o painel, mas a T310 tem um ingrediente que faz brilhar os olhos dos aventureiros: para-brisa elétrico! Nada de parar no acostamento para ajustar a altura. Destaque também para o porta-objetos abaixo do painel, uma mão na roda para guardar o troco do pedágio.

Essa volta foi mais curta, no circuito da empresa, mas realmente, para conhecê-la melhor, só pegando uma estrada, para avaliar o comportamento do motor em subidas, carregada e possivelmente com um caroneiro, o que deve acontecer com frequência com a T310. O suporte para um baú já vem de série assim como barras protetoras para a carroceria.

V310: hora de relaxar.

Por último, a cruiser V310. Praticamente uma Ducati Diavel em miniatura, a motocicleta foi considerada a mais bonita entre os presentes, embora não a mais prática. O seu lance são voltinhas despreocupadas no fim do dia, na praia ou no local de descanso, de preferência sozinho. O garupa vai de castigo num banquinho minúsculo, mas outro provavelmente estragaria o visual.

A posição de pilotagem é aquela típica de todas as custom, com os pés lá na frente e todo o peso concentrado na lombar – leia-se o traseiro. Uma ergonomia tão relaxada que você sente-se até um pouco vulnerável. Felizmente, a V310 possui pedaleiras com regulagens, o que minimiza essa sensação.

Posicionado bem baixo no guidão perto do tanque de combustível de 12 litros, o painel tem uma visualização mais difícil. A distância entre-eixos maior e o ângulo de esterço agudo exigem maior atenção nas mudanças de direção. Essa é uma moto para curtir sem pressa.

Foi-se o tempo em que as marcas chinesas eram apenas uma opção de custo/benefício. A Zontes está aí para mostrar que a China alcançou o Japão em design, tecnologia e elegância. Isso já havia se tornado evidente nos carros e o mesmo está acontecendo agora com as motocicletas.

O teste definitivo, no entanto, começa agora, com o motociclista brasileiro, sempre impiedoso com o produto que não está a altura do desafio. Aqui, não basta ser bonito, tem que aguentar o tranco. Algo que o setor de pós-venda da JTZ também precisa estar preparado. Welcome to Brazil, Zontes!

Tags: JTZ Motors Matérias Especiais Slider Zontes Zontes R310 Zontes T310 Zontes V310

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