A Comissão dos Grandes Prêmios, formada pela Dorna, FIM, IRTA (associação das equipes) e MSMA (associação das montadoras) decidiu hoje (25) proibir o uso das asas na próxima temporada da MotoGP.
Reintroduzidas pela Ducati no ano passado, as asas vinham causando polêmica, já que podiam ferir os pilotos em casos de quebra e acidentes. A mesma comissão já havia proibido seu uso imediato na Moto3 e Moto2.
Elas continuarão permitidas apenas até a última prova da temporada, que acontecerá em Valência na Espanha. Atualmente, todas as montadoras presentes, Honda, Yamaha, Ducati, Suzuki e Aprilia utilizam o apêndice aerodinâmico que ajuda a evitar empinadas desnecessárias.
Outra decisão tomada pela Comissão foi encerrar com os testes de ruído que os três primeiros colocados de cada etapa precisavam se submeter. Nenhuma moto foi pega nessa regra introduzida em 2002 (ano do advento das quatro tempos) por isso optou-se pela eliminação do teste. No entanto, o diretor de prova ainda pode solicitá-lo quando desejar.
Para a classe Moto3, eles também permitiram que a Honda alterasse as molas das válvulas de admissão de seus motores para evitar quebras. Os propulsores da Peugeot (leia-se Mahindra) também tiveram uma modificação autorizada, para impedir vazamentos de óleo.