2020 é um ano a ser esquecido para muita gente, mas não para a Suzuki. Completando 100 anos de existência, a marca de Hamamatsu está apresentando hoje (9) uma edição limitada da GSX-R1000R, que ganha a mesma pintura atual da MotoGP.
A pintura da GSX-RR de MotoGP, em um tom mais claro de azul metálico com prata ardósia, também é uma homenagem à participação da Suzuki no Troféu Turista na Ilha de Man de 1960, que marcou o início do envolvimento da marca com competições. Eles começaram a produzir motos em 1952.
Além da pintura, que antecipamos em julho, a GSX-R1000 permanece como o modelo standard. O interessante é que a Suzuki não aproveitou a ocasião para incluir em sua versão limitada as asas aerodinâmicas da GSX-RR, verdadeira coqueluche dos pilotos de moto atuais.
Isso não significa que a GSX-R1000R não tenha outras semelhanças com a GSX-RR. O sistema mecânico de válvulas variáveis, por exemplo, é essencialmente o mesmo e ajuda a motocicleta s produzir 201 cv a 13.200 rpm e 11,9 kgf.m a 10.800 rotações. O peso é de 203 kg já completamente abastecida.
Na parte eletrônica, a superbike conta com dez níveis de controle de tração, além de controle de largada, quickshifter bidirecional com auto-blipper e ABS sensível ao ângulo de inclinação. As bengalas são Showa modelo Balance Free enquanto o amortecedor traseiro é um Showa BFRC. Os discos de freio Nissin tem 320mm e 4 pistões na dianteira.
A Suzuki não foi muito clara em dizer quantas unidades da GSX-R1000R seriam produzidas, mas será em torno de 100 em mercados selecionados. Detalhe importante: a motocicleta não atende às normas de emissões do Euro5, o que significa que suas vendas não passam desse ano.
Mas nos parece inconcebível que a Suzuki simplesmente tire de linha a GSX-R1000, talvez o seu produto mais conhecido, assim como fez com a Hayabusa. Desenhos de patente descobertos em 2019 e ainda esse ano nos indicam que a próxima geração pode ser anunciada em breve.