Marc Márquez garante que não vai relaxar mesmo após ter garantido o seu oitavo título mundial no Grande Prêmio da Tailândia ontem (6). O espanhol afirma já estar pensando em 2020.
Márquez garantiu o título de 2019 com quatro corridas de antecipação, graças a uma ultrapassagem sensacional sobre Fabio Quartararo na última volta. O piloto da Petronas-Yamaha é o único que está conseguindo oferecer alguma resistência ao octacampeão.
“Foi como eu sonhava, após a vantagem que tinha e como o campeonato havia sido estabelecido, minha intenção era tentar vencer a corrida“, admite Márquez à TV espanhola. “Acho que hoje foi ainda mais difícil que Misano, Quartararo tinha um pouco mais, mas aproveitamos a velocidade máxima que esse circuito tinha, mas nas curvas 3 e 4 ele tinha muito mais tração, houveram alguns prós e contras“, conta.
Márquez, no entanto destaca o trabalho em equipe. “Além de tudo isso, acho que terminamos o ano como a Repsol Honda merecia, com uma vitória, eles trabalharam bem, todos merecem, apenas faço meu trabalho na pista o melhor que posso, mas sem eles não seria possível“, destaca.
Além de tudo, Márquez está satisfeito com 2019 porque essa foi sua temporada com menos quedas. “Um dos meus objetivos era cair menos, alcançamos até agora mas nessas últimas corridas quebramos um pouco o número“, referindo-se ao forte acidente sofrido na sexta-feira. “Vamos ao limite, e agora não quero relaxar nem por um momento porque quero encerrar bem o ano para começar 2020. Não estamos satisfeitos, é claro que vamos aproveitar esse título, quero chegar ao boxe e celebrar com minha equipe“.
Desde 2010, Márquez foi campeão em quase todos os anos. As únicas exceções são 2011, na Moto2 e 2015, temporada que ficou marca por seu choque com Valentino Rossi em Sepang. O espanhol, inclusive, está agora a apenas um título de igualar o lendário piloto italiano, mas sobre o assunto preferiu ser evasivo.
“Os nomes são importantes, estamos cercados por lendas do motociclismo, isso é um orgulho, uma satisfação, mas eu não quero desviar minha mentalidade ou mudar meu método”, garante. “Nós sabemos e não gosto, porque agora temos que aproveitar este ano, mas no próximo ano haverá novamente a mesma pressão, o mesmo desejo e o mesmo objetivo”, aponta.