Os organizadores do GP de Valência anunciaram hoje (25) a renovação do contrato do circuito Ricardo Tormo com o Mundial de Motociclismo por mais seis anos, de 2027 até 2031. Isso pode significar a saída das corridas em Jerez e Aragão.
Inaugurado em 1999, o circuito Ricardo Tormo tem quatro quilômetros de extensão e segue no sentido anti-horário, com nove curvas à esquerda e cinco à direita. Popular entre pilotos e fãs por oferecer uma atmosfera de anfiteatro, muitos campeonatos já foram decididos lá.
“Estamos muito felizes em anunciar nosso futuro em Valência. A pista oferece aos espectadores uma vista única e os fãs criam uma atmosfera incrível”, disse Carmelo Ezpeleta, CEO da Dorna Sports, detentora dos direitos da MotoGP.
“Após os eventos de 2024, esperamos que nosso retorno para mais cinco Grandes Prêmios também ressalte nosso compromisso de longo prazo com Valência. Estamos ansiosos para retornar nesta temporada e celebrar mais corridas fantásticas até 2031”, completou.
Em 2024 a etapa não pôde ser realizada devido às fortes inundações que atingiram a região de Valência. Apesar disso, o evento é muito importante para a economia local, conforme disse o Presidente da Comunidade Valenciana, Carlos Mazón.
“Não há outro Grande Prêmio que esteja esgotado com tanta antecedência quanto Valência. Há uma grande base de fãs e um amor pelo motociclismo lá”, enfatizou. “O GP é de fundamental importância para Valência, para Cheste e para a Comunidade Valenciana. Esta renovação acontece num contexto em que a concorrência é mais acirrada do que nunca e sempre estivemos convencidos de que temos as melhores cartas.”
Em seu novo contrato, há uma cláusula que diz que Valência terá uma corrida todos os anos até 2031, sem participar do rodízio de circuitos que a Espanha deve começar a fazer nos próximos anos com a introdução de novos destinos. Barcelona também renovou nas mesmas condições.
Isso significa que as etapas de Jerez e Aragão ficam na berlinda para cair fora do calendário. O plano da Dorna é que, a partir de 2027, não haja mais do que três corridas por ano na Península Ibérica, o que também põe em risco a etapa de Portugal.