O diretor da equipe Yamaha de MotoGP, Lin Jarvis revelou que a marca dos diapasões já está em negociações com a equipe VR46 para tornar-se equipe satélite em 2025. Mas Valentino Rossi quer garantias de bom desempenho.
Depois de perder a RNF Racing para a Aprilia em 2023, a Yamaha está sem equipe satélite na MotoGP e assim deve ficar até o término de 2024, quando termina o compromisso da VR46 com a Ducati. Rossi, entretanto, quer provas de que a moto melhorará.
“Falei com Valentino e VR46 sobre este projeto. Se a Yamaha é competitiva, então eles estão abertos a esta ideia“, disse Lin Jarvis ao Speedweek. “Mas no momento ainda é muito cedo. Devemos primeiro provar nossa competitividade em 2025 e mostrar que podemos nos manter no longo prazo”.
Apesar do contrato com a Ducati na MotoGP, a VR46 já trabalha com a Yamaha em outras áreas. “Somos o seu suporte técnico e também temos o projeto Moto2, que é financiado pela Yamaha Japan. Valentino também é o embaixador da nossa marca“, lembrou Jarvis.
Depois da saída da Suzuki mesmo com uma moto competitiva em 2022, todos temem que Honda e Yamaha façam o mesmo, até porque se arrastam nas últimas posições atualmente. Jarvis, entretanto, garante que isso não vai acontecer com a marca de Iwata.
“Posso lhes assegurar que a Yamaha não se retirará da MotoGP em circunstância alguma. O foco também não está nas vendas e na publicidade. Nos preocupamos com o progresso tecnológico, o espírito de competição e a formação de jovens engenheiros“, explicou Jarvis.
Sobre o desempenho na pista, Jarvis não vê a situação tão caótica: “Nós apenas temos que mudar nossa abordagem para sermos mais rápidos. Temos que agir de forma mais rápida e agressiva e também olhar para fora do Japão“, reconheceu.