Depois de apenas 21 pontos somados em sete corridas disputadas, muito tem se falado que Andrea Iannone e a Suzuki poderiam fazer consumar um “divórcio” ao final do ano. Entretanto, o chefe da equipe Davide Brivio disse que tem paciência e estão trabalhando para resolver os problemas.
Iannone ingressou na Suzuki nesse ano com a missão de substituir o badalado Maverick Viñales. Mas, até agora sua melhor posição de chegada foi um sétimo em Austin, seguido de dois décimos em Le Mans e Mugello.
No Grande Prêmio da Catalunha disputado no último domingo, Iannone ficou apenas 16º enquanto que Viñales, no ano passado, foi quarto. Portanto, os rumores de uma separação já começaram a pipocar na imprensa especializada, mas entrevistado pelo GpOne, Brivio negou.
“Eu li isso e respondo dizendo que temos um contrato de 2 anos com ele, não há necessidade de adicionar mais nada. No momento, tanto o piloto como a moto são incapazes de expressar seu potencial significativo. Posso garantir que eles estão trabalhando duro no departamento de corrida no Japão. Para a corrida de Barcelona, nos enviaram dois técnicos de eletrônica extras e, para o teste, um novo quadro para melhorar a aderência traseira. Eles estão tentando satisfazer os requisitos de Andrea.” (Davide Brivio)
O problema da Suzuki ficou ainda maior com as contusões de Alex Rins, que deveria estar pilotando a segunda moto. O espanhol, contudo sofreu um grave acidente na pré-temporada e outro em Austin, precisando ser substituído por Takuya Tsuda e Sylvain Guintoli nas últimas etapas. Sobre isso, Brivio revelou que a Suzuki espera ter uma equipe satélite em 2019.
“Definitivamente isso [a ausência de Rins] nos penalizou e também o fato de não ter uma equipe de satélite. Outra equipe ajuda a levar o desenvolvimento para mais adiante e permite que comparações sejam desenhadas. Esperamos ter isso para 2019. Às vezes, você precisa estar no “modo paciente” e eu permaneço otimista porque sei que a Suzuki tem potencial para fazê-lo. Nós temos algumas corridas mais difíceis à nossa frente, mas não estamos perdendo nada, Iannone é um piloto forte e experiente, Rins é muito talentoso. Nós apenas precisamos de tempo.”
Mesmo com os pontos somados de Iannone, Rins e Guintoli, a Suzuki soma apenas 28 pontos gerais. Apenas como comparação, a Yamaha já possui 194, apenas com sua equipe oficial. A próxima etapa é em Assen, na Holanda, dia 25 de junho.