Apesar do cronograma da Ducati estar atrasado, eles esperam voltar a vencer corridas em 2015, o que não acontece há cinco anos. Entretanto, a nova moto, GP15, só deverá ir à pista no final do próximo mês, em Sepang, na Malásia.
A última vitória da Ducati aconteceu na Austrália em 2010, com Casey Stoner. A nova GP15 é a grande esperança dos italianos para voltarem ao lugar mais alto do pódio. Por isso, o diretor da divisão de corridas da marca, Paolo Ciabatti, afirma que ter certeza da direção certa a seguir é mais importante do que a pressa no lançamento.
“A nova moto está um pouco atrasada. Admitimos que ela será vista apenas em Sepang, mas preferimos fazer assim em vez de apressar a estreia e depois ter que corrigir várias coisas. Parece que estamos colocando tudo na direção certa, e estamos muito confiantes de voltar a lutar por vitórias. É um risco que decidimos tomar para fazer as coisas certas na hora certa. A moto é completamente nova, incluindo o motor, por isso há um monte de trabalho a fazer.” (Paolo Ciabatti)
Ciabatti também explicou como ficará a distribuição de motos na próxima temporada. Apenas os pilotos titulares, Andrea Dovizioso e Andrea Iannone pilotarão a GP15, enquanto que Yonny Hernandez da satélite Pramac ficará com a última evolução de 2014, GP14.2. Seu companheiro de equipe Danilo Petrucci ficará com a GP14, assim como a equipe Avintia.
“Acho que a GP14 está provando ser uma moto decentemente competitiva. Vimos Hector Barbera com uma GP14 vencer a categoria Open duas vezes. Eu acho que é uma moto suficientemente competitiva para a meta que a equipe Avintia tem, que é ser a melhor na categoria Open. Do lado da Pramac, Yonny Hernandez terá um GP14.2 e Danilo Petrucci irá começar com uma GP14. Nosso foco na GP15 que será feito com os dois Andreas e ainda temos a possibilidade de ir testando com eles, porque as concessões que temos ainda será aplicada. Estamos confortáveis com isso.”
Apesar de não vencer desde 2010, o progresso da Ducati em 2014 foi visível. Isso foi possível graças à mudança de categoria que promoveram no início do ano, passando da Factory para a Open, onde tem mais liberdade para testes. Dovizioso chegou até a marcar uma pole position, em Motegi, no Japão.