A fabricante Brixton está aproveitando a pausa das fabricantes tradicionais durante a pandemia para se destacar. Hoje (12) eles apresentaram mais um modelo, a média Crossfire 500, que será oferecida em duas versões.
Projetada na Áustria, mas fabricada na China, a Crossfire 500 tem como destaque o tanque de combustível com um curioso formato angular que lembra um origami. O guidão é alto, assim como os espelhos lembrando as motos das décadas de 1960 e 70. O suporte de placa, no entanto, é daqueles laterais, febre na Ásia.
A motocicleta tem como componente central um motor de dois cilindros em linha de 486 cm³ com refrigeração líquida, que fornece cerca de 48 cv de potência, suficiente para enquadrar a motocicleta na cobiçada categoria “A2”, dos motociclistas menos graduados (e mais numerosos) do sistema de trânsito europeu.
Apesar do design retrô, a ciclística é toda moderna, com suspensão KYB ajustável nas partes dianteira e traseira, sistema de freios “J.Juan” (com ABS Bosch de série), pneus Pirelli Angel ST, faróis de LED, painel de LCD, escapamento dimensionado e rodas com aros de alumínio.
Serão duas as versões disponibilizadas: Crossfire 500 (€ 6.249) e Crossfire 500X (€ 6.549), que vem com guidão e assento diferentes e suporte de placa convencional. O pneu também é outro, o Pirelli MT 60. Os modelos serão oferecidos em apenas duas opções de cores, preta ou prata e deve chegar aos revendedores europeus até agosto de 2020.
Comparado com o restante das motocicletas da Brixton, a Crossfire 500 parece anos-luz acima em termos de qualidade de construção. Eles já haviam apresentado outro modelo inspirado na Triumph Bonneville em abril e esperam conquistar o seu espaço com estilo de sobra e preço mais acessível.