Não veremos Stefan Bradl na MotoGP em 2017. O alemão afirmou que as negociações para manter-se na categoria rainha do motociclismo não deram certo, mas sua entrada na equipe oficial da Honda no World Superbike é praticamente garantida.
Embora ainda não possa falar abertamente, o alemão deixou claro que irá pilotar pela equipe oficial japonesa em 2017 sendo, portanto, companheiro de equipe do lendário Nicky Hayden e pilotando uma nova geração da CBR1000RR Fireblade.
“Eu vou para uma equipe de fábrica que tem feito um grande esforço para trazer um piloto de 26 anos da MotoGP ao Mundial de Superbikes. Eu sei que este fabricante vai lançar uma nova moto, e Nicky Hayden tem estado no pódio nas duas últimas corridas de Misano e Laguna Seca. Então eu tenho que confiar que lutarei pelo pódio.” (Stefan Bradl)
Bradl também aproveitou para fazer um elogio público à equipe Avintia, que estava negociando com ele para 2017. O alemão, no entanto, explicou que as negociações começaram tarde demais, em um ponto em que já estava praticamente fechado com a Honda.
“Eu agradeço muito os esforços feitos pela Avintia, que têm melhorado de forma constante a sua oferta. No GP da Alemanha falei com Gigi Dall’Igna e Paolo Ciabatti, (chefes da Ducati), que mostraram interesse e isso me fez pensar novamente sobre a sua oferta. Mas havia alguns detalhes que não se encaixam na Avintia e, no final, nós não conseguimos chegar à um acordo”.
Por fim, Bradl descartou uma volta ao Mundial de Moto2, onde foi campeão em 2011: “Não, já piloto motos de 1000cc há cinco anos“, disse. “O desafio do Mundial de Superbike é muito mais atraente do que um regresso à Moto2. Até o meu estilo de pilotagem é mais adequado para a Superbike do que uma 600cc”, explicou.