A Bosch anunciou hoje (13) o desenvolvimento de um novo sistema de diagnóstico rápido capaz de detectar infecções por coronavírus (Covid-19) em apenas duas horas e meia.
O sistema chamado de “Analisador Vivalytic” foi desenvolvido em seis semanas pela Bosch Healthcare Solutions, braço da empresa que produz equipamentos médicos em colaboração com a britânica Randox Laboratories Ltd.
Nessa batalha contra o coronavírus, todos os especialistas do mundo são unânimes em dizer: testes rápidos são a chave para “visualizar” onde o vírus está e agir da forma mais apropriada. Foi assim que a Coreia do Sul e a Alemanha controlaram sua propagação.
Isso permite a rápida identificação e isolamento da pessoa infectada neutralizando o seu potencial de contágio. Além disso, os médicos ficam mais bem capacitados para responder de forma mais confiável à saúde de seus pacientes.
De acordo com vários ensaios clínicos, cem máquinas são capazes de realizar 1000 testes por dia fornecendo resultados com uma precisão acima de 95%. Além disso, os testes podem ser realizados diretamente no local clínico, eliminando a necessidade de transportar amostras, como é feito atualmente.
Um dos primeiros testes de diagnóstico molecular totalmente automatizado do mundo (para atender aos requisitos da Organização Mundial da Saúde), o Analisador Vivalytic também é capaz de informar 10 outros patógenos respiratórios e ser utilizado em clínicas, hospitais e centros de saúde.
“Queremos que o teste rápido de COVID-19 da Bosch faça parte da contenção da pandemia de coronavírus o mais rápido possível“, disse o Dr. Volkmar Denner, presidente do conselho de administração da Robert Bosch GmbH.
Empresas em todo o mundo estão desenvolvendo equipamentos de diagnóstico e kits de teste para o novo coronavírus. O Analisador Vivalytic já está em uso na Alemanha e começará a ser enviado a outros países europeus. Além disso, será oferecido em outras regiões.
Muitas empresas do nosso ramo estão se mobilizando para ajudar no combate à pandemia. A Brembo, por exemplo, doou cerca de 1 milhão de euros à instituições de saúde italianas e parte desse valor foi para pesquisas sobre uma vacina, o que já está em curso.