Em uma conferência de imprensa que é realizada anualmente em sua sede, na cidade de Ingolstadt, Alemanha, a Audi ratificou a saúde financeira da Ducati, que encerrou o ano de 2017 com mais um recorde de vendas.
Ao longo do ano passado, a marca de Bolonha comercializou 55.871 unidades, pouco mais (+0,7%) que 55.451 vendidas em 2016. O crescimento, no entanto, foi ainda mais expoente em alguns países, como na Espanha (+28%) e na Itália (+12%).
Em termos de dinheiro para a Audi, isso se traduziu em 736 milhões de euros em volume de negócios. O resultado operacional foi de € 51 milhões (€ 51 milhões em 2016) com margem operacional de 7%. As vendas aumentaram 30% nos últimos cinco anos.
“A qualidade dos resultados sublinhou a forte rentabilidade e a resiliência financeira da Ducati“, comentou André Stoffels, diretor financeiro da Ducati Motor Holding. “Mesmo com um investimento significativamente maior na inovação de produtos, a expansão global da rede de vendas, a digitalização de nossos produtos e nossos processos principais e, por último, o nosso enorme compromisso com as corridas, ainda alcançamos uma margem operacional de 7%”, concluiu.
“Este forte desempenho confirma a solidez da estratégia de desenvolvimento de produtos empreendida nos últimos anos“, afirmou Claudio Domenicali, CEO da Ducati. “Em 2017, lançamos as bases para o futuro desenvolvimento da empresa. Nós lançamos sete novos modelos no mercado. Além disso, apresentamos a Panigale V4, a primeira Ducati a conter um motor de 4 cilindros de fábrica, o resultado do maior investimento que a Ducati já canalizou para um único produto“, relembrou o dirigente.
Apesar dos resultados positivos, o mercado de motos de alta cilindrada (acima de 500cc) viu um declínio de -3,5% nos mercados europeu e norte-americano em 2017. A Ducati, no entanto, acredita que com introdução da Panigale V4 e os novos modelos, poderá manter a curva de crescimento em 2018.