Lucas Carioli Depois de ter ido muito bem no primeiro dia de testes em Barcelona e ficado em terceiro, Alvaro Bautista ficou para trás no segundo dia. O bicampeão do WorldSBK ainda está procurando entender o que aconteceu.
Bautista (Ducati) encerrou o primeiro dia sete décimos atrás do líder, o seu novo companheiro de equipe Nicolo Bulega. Satisfeito, o espanhol chegou a bradar “estou de volta” para a imprensa espanhola. No entanto, tudo mudou no segundo dia, quando não conseguiu melhorar.
“Na manhã de sexta-feira tive uma sensação diferente, senti muito menos aderência com os pneus”, explicou Bautista. “Tive que me esforçar muito, principalmente quando queria acelerar nas curvas. O nível de aderência na roda traseira estava baixo, ela escorregava e depois senti um pouco de falta na hora de acelerar. Sofri muito com isso.“
Bautista, que chegou a cair no segundo dia e encerrou seus testes mais cedo, pilotou exclusivamente com pneus de corrida; usar um jogo de qualificação rende até um segundo por volta. Isto explica, pelo menos parcialmente, o déficit de Bautista de 1s399 na sexta-feira.
“Fisicamente, sou o mesmo. Tivemos um grande avanço em encontrar confiança na moto. Na sexta-feira não senti mais. Não sei por que” comentou um confuso Bautista. “Nesta temporada ainda tenho que entender por que nem sempre tenho essa confiança básica.“
Em 2024, Bautista está sendo obrigado a correr com alguns quilos de lastro para atingir o peso mínimo exigido pelo regulamento do WorldSBK. Uma regra que não existia no ano passado e – segundo seus rivais – muito o ajudou a conquistar os últimos dois títulos.
