Com a sétima posição conquistada no GP da Emilia-Romanha no último domingo (20), Álex Márquez atingiu o melhor resultado de sua curta carreira na MotoGP. Posição que poderia ser ainda melhor se o airbag de seu macacão não tivesse disparado.
O mais jovem dos irmãos Márquez colocou a única Repsol-Honda na pista, já que o substituto de Marc, Stefan Bradl não pode correr com o braço direito lesionado. Com Cal Crutchlow também ausente, a marca japonesa tinha apenas outra moto no grid, a de Takaaki Nakagami (LCR-Honda).
Apesar de ter se classificado apenas em 19º, Márquez foi o mais veloz durante o treino de aquecimento pela manhã. Na corrida, o espanhol continuou com bom ritmo, contando também com as quedas de Valentino Rossi (Yamaha) e Iker Lecuona (KTM) para avançar até o sexto lugar, posição que perdeu com o disparo involuntário do airbag de seu macacão.
“A corrida, que comecei no fim do grid, não foi fácil, principalmente nas primeiras voltas. Mas estava determinado a atacar desde o início. Com certeza o nosso lugar hoje não era o sétimo, porque houve quedas, mas queríamos lutar para estar entre os dez primeiros“, explicou Márquez.
“Consegui dar um grande passo em frente, a pena é que a moto me deu uma sacudida muito forte nas últimas voltas e o airbag do meu macacão disparou, caso contrário poderia ter terminado um pouco mais a frente”, acredita Márquez, que no incidente perdeu a posição para Nakagami. O piloto finalizou a prova apenas 12s atrás de Maverick Viñales.
Com o resultado, Álex Márquez recupera a segunda posição na classificação entre os estreantes graças à queda de Lecuona, que rodava em sexto lugar quando caiu nas últimas voltas. Entre as equipes a Honda aproximou-se da Aprilia na tabela, mas ainda ocupa a última posição.