O fim do ano também marca o fim do prazo para que a Suzuki continue comercializando a geração atual da GSX1300R Hayabusa em território europeu. Fora dos limites de emissões de poluentes, a venerada superbike não será mais produzida em 2019. Será o fim da lenda justamente quando completa 20 anos de vida?
Apresentada em 1999, a Hayabusa pertence a um seleto grupo de modelos conhecido até por quem não tem familiaridade com motociclismo. Com um motor de 1340cc e 197 cv, sua suposta velocidade máxima de 194 milhas por hora (312,2 km/h), colocou-a como a motocicleta mais rápida em produção por anos.
A atual geração entrou em cena no já longínquo 2008 e tem visto apenas pequenos aprimoramentos desde então. Para completar, no meio do caminho, a Kawasaki apresentou a dupla H2/H2R, que desbancou a ‘Busa’ das listas de recordes e dos sonhos da molecada.
A pá de cal, no entanto, foram os limites de emissões de poluentes. Introduzido em 2016, o Euro4 exigiu um trabalho extra dos fabricantes para oferecer menores índices de poluição sem perdas de potência. A Suzuki, contudo, continuou vendendo a Hayabusa sem modificações.
O limite para que modelos fora dos padrões continuem a ser comercializados se encerra no próximo dia 31 de dezembro em território europeu. Nos Estados Unidos e no Brasil, as exigências são outras, é claro, mas o mesmo deve acontecer cedo ou tarde nesses mercados, que também constantemente se atualizam nessas legislações.
Nos últimos anos, vimos muitas especulações sobre uma nova Hayabusa. Desde uma nova geração mais leve e aerodinâmica, a um novo motor de 1500cc que teria até um turbo. Mas o fato é que nos Salões de Colônia e de Milão, a Suzuki não revelou nada, nem efetuou um pronunciamento oficial, o que deixa o futuro da motocicleta uma incógnita.
A Hayabusa encontra-se à venda no Brasil em quatro opções de cores (branco com vermelho, preto, branco com prata e vermelho com prata) a partir de R$ 65.361,00 (frete não incluso). Se você sempre sonhou em ter e verdadeiro mito das duas rodas – e tem um cofrinho de economias, a hora é agora.