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A seca da Yamaha na MotoGP: mais de dois anos sem vitórias

Lucas Carioli 23 de agosto de 2024

Não é só a Honda que está mal na MotoGP. A Yamaha vive o que já pode ser considerada a sua pior fase desde o início da era quatro tempos e já são mais de dois anos sem vitórias, com poucos pódios.

Phil Read e Bill Ivy em 1969: domínio.

Depois que foi campeã com Fabio Quartararo pela última vez em 2021, a equipe de fábrica da Yamaha conseguiu se manter no topo por apenas mais seis meses. O francês venceu os GPs de Portugal, da Catalunha e da Alemanha em 14 de julho de 2022, liderando a primeira metade do ano.

E acabou aí. Do GP da Holanda em diante, Quartararo conseguiu apenas mais dois pódios, 2ª na Áustria e 3ª na Malásia, suficientes para postergar a disputa pelo título até a última etapa. Mas não teve jeito. Francesco Bagnaia e a impressionante Ducati GP22 acabaram o ano campeões.



A Yamaha pretendia dar o troco na temporada 2023, mas daí em diante foi apenas ladeira abaixo. De segundo, Quartararo despencou para décimo, com apenas três terceiros lugares como melhores resultados, muitos graças a acidentes e quebras.

Para 2024, a Yamaha foi agraciada com concessões e fez uma série de contratações de peso para reverter a má fase, que até agora não se resultaram; em 11 etapas, Quartararo vem apenas em 14ª no campeonato entrou poucas vezes nos dez primeiros. No GP da Áustria, o francês cruzou a linha de chegada em uma longínqua 18ª posição a 43 segundos do vencedor Bagnaia.

Randy Mamola com a Yamaha do Team Roberts em 1987.

Foi em 1961 que a Yamaha ingressou no Campeonato Mundial de Motociclismo pela primeira vez. O começo, como sempre foi difícil, mas no final da década a fabricante de Iwata estava entre as melhores, forjando campeões como Phil Read e Bill Ivy.

A consolidação veio nos anos seguintes, com Giacomo Agostini, Kenny Roberts, Eddie Lawson e muitos outros. Mas por anos, a Yamaha terceirzou a gestão da suas motos a equipes privadas, como os times de Agostini e Roberts nos anos 1980 e 1990.

O formato atual, a Yamaha Factory Racing, surgiu apenas em 1999, como uma empresa separada para lidar com as competições internacionais, tal como a Honda Racing Corporation (HRC). Ducati Corse, KTM Factory Racing e Aprilia Racing operam de forma semelhante.

Mas apesar de ter ficado 12 anos longe do título entre 1992 e 2004, a Yamaha nunca ficou tanto tempo sem vencer ou longe do pódio. As vitórias eram esporádicas mas aconteciam e os pilotos andavam próximos das Honda, a força dominante durante esse período.

Wayne Rainey colocou a Yamaha no topo no início dos anos 1990.

Em 2002, por exemplo, apesar do domínio de Valentino Rossi, Max Biaggi ainda conseguiu vencer na República Checa e na Malásia. O grande fiasco veio no ano seguinte, quando Carlos Checa e Marco Melandri não conseguiram sequer um pódio.

Foi por isso que a ida de Valentino Rossi para a Yamaha em 2004 foi tão surpreendente. Mas o The Doctor acreditou no projeto e daí em diante, a marca dos diapasões, passou a ombrear a Honda no Campeonato Mundial vencendo em 2005, 2008, 2009, 2010, 2012 e 2015.

As performances da Yamaha voltaram a oscilar a partir de 2017, quando Jorge Lorenzo deixou a equipe e a Ducati emergiu novamente como grande desafiadora de Marc Márquez e da Honda. Foram quatro vitórias naquele ano. Apenas uma em 2018. Duas em 2019.

O último comeback da Yamaha aconteceu quando Fabio Quartararo sucedeu Valentino Rossi e Maverick Viñales como o número 1 da equipe. Quartararo e Franco Morbidelli venceram três corridas cada em 2020 e chegaram a disputar o título, que veio no consagrador ano de 2021.

Jorge Lorenzo, Valentino Rossi e Marc Marquez no GP da Malásia de 2015.

Como disse, mesmo no auge do domínio da Honda, a Yamaha ainda era capaz de andar perto da rival e ocasionalmente até vencer. Mas o que temos visto atualmente na MotoGP é um domínio avassalador da Ducati que enfileira suas oito motos com grande facilidade entre os dez primeiros.

É um domínio tão grande que até as outras fabricantes europeias estão de joelhos. Apenas a Aprilia foi capaz de vencer uma corrida este ano, o GP dos EUA, graças a um inspirado Maverick Viñales. A KTM, que chegou a ser uma força considerável nos últimos anos, hoje luta para conseguir um pódio.

Nesse cenário, o que resta para Yamaha e Honda? Apenas migalhas. E o pior de tudo é que a situação não deve mudar muito nos próximos dois anos, os últimos no atual regulamento técnico, antes da grande mudança programada para chegar em 2027.

Certamente a Yamaha já está estabelecendo os conceitos iniciais da motocicleta de 2027 e não vão desperdiçar recursos projetando uma moto nova para apenas duas temporadas em um regulamento que a Ducati tem a mão. Só depois disso é que existe a possibilidade de uma “nova ordem” emerja.

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