Vai viajar de motocicleta nesse final de ano pela primeira vez? Não saia de casa sem conferir esses 8 conselhos fundamentais que podem evitar – ou te salvar – de uma emergência na estrada.
Parece até uma coisa boba, mas muitos motociclistas saem para viajar sem os devidos cuidados. Os resultados muitas vezes podem acabar mal, ou mesmo te colocar em situações que transformam um grande passeio em algo bem desagradável.
Experiência é algo que vem com o tempo e, às vezes, o melhor é mesmo ver por si só. Mas você também pode cortar caminho, dando ouvidos a quem passou por esses perrengues antes de você e ler a respeito. Aqui vão oito conselhos preciosos.
1 – Troque o óleo
Assim como os nutricionistas recomendam que nos alimentemos direito para obter um melhor desempenho do nosso corpo, o mesmo pode ser dito de nossas motocicletas, que merecem uma dose de óleo fresco antes de encarar uma longa viagem.
Conforme explicamos aqui, óleo velho significa que o motor fará as atividades com maior esforço, o que aumenta o consumo e o desgaste de seus componentes internos. Então, o que é gastar 150 reais e evitar uma quebra prematura cujo conserto não sairia por menos de R$ 1.000?
2 – Calibre e verifique os pneus
Muitos negligenciam a importância dos pneus. É graças a eles que toda a nossa diversão se torna possível, portanto trate-os com carinho e dê uma boa calibrada antes de viajar. A pressão correta quase sempre está disponível no braço oscilante ou no manual do proprietário.
Verifique de perto se os pneus estão em bom estado, não estão apresentando rachaduras. Se estiverem, o bom senso sugere a troca, mas se grana estiver curta, não os encha em demasia. Lembre-se que o ar fica menos denso quanto esquenta. E fique de olho neles em toda a viagem.
3 – Abasteça antes
Deixar para reabastecer a moto no caminho pode ser uma boa pedida, desde que você conheça muito bem a estrada e sua moto. Se estiver indo para um lugar onde nunca esteve antes, o bom senso recomenda: abasteça antes de sair!
Além de encher o tanque em um estabelecimento de sua confiança (evitando gasolina ruim pelo caminho), você pode planejar melhor a rota eliminando aquela sensação de aflição em ver o marcador no fim da reserva quando estiver no meio do nada.
4 – Cuidado com o excesso de carga
Quase ninguém repara nisso, mas todos os baús e alforjes de qualidade disponíveis no mercado possuem um limite máximo de carga que podem suportar que costuma ser de 5 a 10 kg. Procure não ultrapassar muito esses limites. O excesso de carga pode afetar a dirigibilidade da motocicleta.
Motos não são como carros, que tem duas rodas a mais de aderência. O seu andamento está intrinsecamente ligado ao nosso equilíbrio, que pode ficar afetado com a quantidade de carga a bordo. Procure distribuir o peso de forma homogênea para que a moto não puxe para um lado.
5 – Leve ferramentas essenciais
Apesar dos avanços na qualidade da assistência de fabricantes e seguradoras, somos da opinião de que todo motociclista tem que levar – no mínimo – o conjunto de ferramentas da motocicleta, sem precisar recorrer ao telefone para qualquer eventualidade que ocorrer. E tem gente que não leva.
E essas eventualidades podem ser muitas, desde um simples reaperto geral, o desmonte de alguma parte específica (como os suportes citados acima), a remoção de um para-lama e muitas outras. O viajante só tem a ganhar carregando consigo algumas ferramentas essenciais.
6 – Leve o manual
Assim com as ferramentas, a presença do manual do proprietário pode ser de grande utilidade em uma longa viagem, principalmente se você tiver adquirido a motocicleta há pouco tempo e ainda não tem muita familiaridade com todos os seus sistemas.
Lá estão contidas todas as informações que precisa saber, desde a pressão dos pneus, tipo de óleo ou o significado das luzes de advertências e de códigos, cada vez mais numerosos nos modelos mais recentes. Também está no manual as instruções para pequenos consertos.
7 – Estude a rota
Sabe aquela expressão “viajar por aí sem rumo”? Não caia nessa onda. Uma rota bem planejada significa economia de tempo, dinheiro e surpresas, quase sempre desagradáveis, como uma estrada em péssimas condições, por exemplo. Saiba onde está se metendo.
Se for para um lugar desconhecido, conheça bem a rota antes, estude os seus caminhos (o GPS existe para isso), converse com os locais a fim de evitar os problemas descritos acima. E, acredite essas pequenas precauções não tiram, nem um pouco, a graça da viagem.
8 – Fique atento às sinalizações
As multas estão cada vez mais caras. Os radares cada vez mais numerosos. A fiscalização cada vez mais frequente em todas as principais estradas. Nessas circunstâncias, vale realmente a pena arriscar tomar uma pesada infração apenas confiando na sorte?
Poucas sensações são tão desagradáveis do que ser autuado por um policial rodoviário. Fique atento aos limites de velocidade. Se ligue nas placas pela estrada, como as de obras. E mantenha uma atitude tranquila. Lembre-se que a graça é o percurso e não a chegada.